A ocorrência foi registrada pela Polícia Militar nesta quinta-feira (24).

A Polícia Militar registrou nesta quinta-feira (24) em Patos de Minas um caso de estupro de vulnerável. Uma garota de 13 anos começou a passar mal e foi encaminhada para receber atendimento médico quando a família teve a confirmação que a garota está grávida. Ela teve relação sexual com duas pessoas, com um conhecido da família de 53 anos e o marido da prima, que pode ser o pai da criança.

O caso aconteceu no bairro Jardim Esperança. De acordo com informações da Polícia Militar, o pai da adolescente acionou os policiais a comparecerem no Hospital Regional e relatou que, nessa quarta-feira (23), foi com a filha até a UPA e, após alguns exames, ficou confirmado com a garota está grávida de 9 semanas.

Em um primeiro momento, ela disse que foi forçada a ter relação sexual com um conhecido da família de 53 anos, vizinho da casa da mãe dela. Isso teria acontecido em meados de agosto quando ela teria dormido na casa dele para irem para a fazenda no dia seguinte. O homem teria ido até o quarto dela no meio da noite e forçado a relação.

No entanto, ela contou outra versão em seguida. A filha do suspeito, cujo neto de 10 anos teria dormido na cama ao lado dela e no mesmo quarto, contou que o filho não notou nada de diferente naquela noite. Na presença das conselheiras, a garota então confessou que havia mantido relações sexuais consensuais com o senhor em troca de R$20,00 a R$30,00.

Estas relações teriam começado há cerca de 1 ano. E teve outro envolvido. A menor ainda contou que por algumas vezes manteve relação sexual com outro homem, o marido da prima dela. Segundo ela, ele a buscava na casa da mãe para levar para a casa do pai e, no meio do caminho, iam para a casa dele onde praticavam a relação sexual.

A garota disse que não poderia contar para ninguém porque ele é casado e já tinha outros filhos. Ela também contou que teve relações sexuais com este por algumas vezes, sendo que em uma dessas vezes teve sangramento e muita dor, sendo que a última relação foi há cerca de uma semana. Ela credita que este seria o pai da criança.

Os policiais não conseguiram encontrar nem o vizinho, nem o marido da prima dela, do qual não soube dar muitas informações. Os militares ainda relataram que ela se contradisse em vários pontos de seu depoimento, não expondo com clareza os fatos. O pai dela contou que tanto ele quanto ela fazem tratamento psiquiátrico no CAPS.

O pai afirmou que vai levá-la para morar com ele e os policiais o orientaram a cuidar da saúde da filha e do andamento da gravidez. A ocorrência foi registrada como estupro de vulnerável, já que o Código Penal proíbe menos de 14 anos de manterem relação sexual.