O Delegado Érico Rodovalho que investigava o latrocínio ocorrido em uma fazenda na zona rural de Lagoa Formosa confirmou neste sábado (28) a participação dos acusados de roubarem e matarem o fazendeiro Elias Faria Vaz. No entanto, ele criticou a ação da PM dizendo que houve precipitação no trabalho que estava sendo investigado. Leia Mais.

De acordo com Érico, responsável pela delegacia de Lagoa Formosa, Viviane Queiroz Oliveira, 23 anos, foi a responsável por dirigir o veículo que levou os quatro até a fazenda da vítima. Ela relatou que a intenção deles era roubar Elias e não matar, o que ainda está sendo investigado já que a vítima foi morta com requintes de crueldade. Leia Mais.

Segundo o delegado foram mais de 10 golpes de faca e o corpo foi encontrado com uma corda no pescoço. Porém, segundo o delegado, em conversa com familiares da vítima, não foi verificada nenhuma motivação para que eles tirassem a vida do fazendeiro. “Elias teria apenas repreendido o funcionário Bruno Araújo Martins, 21 anos, por ele ter colocado água no leite”, disse. O Ex-funcionário seria quem planejou todo o crime.

Foi verificado que os três abordaram Elias no pasto e o mataram com golpes de faca. Segundo o policial, eles falaram que mataram porque a vítima reagiu. Romário Matheus Rosa Franca Rosa Silva, 21 anos, continua sendo procurado. Por fim, o policial criticou o trabalho da Polícia Militar. Segundo ele, a prisão aconteceu sem ordem judicial e fora do flagrante o que poderia tê-los deixado em liberdade.

Érico explicou que eles só vão ficar presos porque estava de plantão na delegacia e ficou sabendo da situação. Ele contou que pediu o mandado de prisão ao juiz de São Gotardo para que eles pudessem ficar presos. “Se não houvesse a interferência da Polícia Civil, os três latrocidas estariam liberados e seria muito difícil de encontrá-los depois”, afirmou.

Autor: Farley Rocha