Um helicóptero do Governo de Minas Gerais veio direto da capital do estado para fazer o transporte.

Uma criança que estava internada no Hospital Regional foi levada às pressas para Belo Horizonte nesta sexta-feira (12) para receber atendimento médico. Um helicóptero do Governo de Minas Gerais veio direto da capital do estado para fazer o transporte. O garotinho de 4 anos havia sofrido uma queda e o que era um simples ferimento acabou se tornando bem grave. A família acompanhou todo o socorro bastante emocionada.

A aeronave pousou no Estádio Zama Maciel por volta das 16h00. Uma ambulância já estava no local com o pequeno Emanuel. Bastante confiante, a mãe dele, Vânia Souto, contou que o filho chegou em casa se queixando de dores após cair em um tijolo na zona rural de Presidente Olegário, onde moram. Apenas um ferimento na perna foi identificado, mas a situação era mais grave do que parecia. No Hospital Regional, foi detectada uma infecção grave.

Diante disso, como não havia vaga em UTI Infantil na região, os profissionais decidiram acionar a unidade aérea para o transporte do garoto. De acordo com o Capitão Thiago Miranda, a viagem gastou apenas 1hora e 26 minutos. O garoto foi estabilizado para não haver qualquer risco durante o voo e depois levado para o Hospital João XXIII.  Na viagem até a capital, o oficial disse que fará um pouso para abastecimento, mas que a meta é chegar antes das 19h00.

Toda a família participou da operação. O pai do garoto, João Carvalho, estava bastante emocionado. Outros familiares tiveram que o amparar no momento da decolagem. A mãe viajou com o garoto na aeronave. Orações foram feitas para que tudo ocorresse bem. Vânia a todo momento mostrava o quanto tinha fé em Deus. Vendo do drama da família, o técnico da URT, Ademir Fonseca, também resolveu dar uma força para os familiares.

Os profissionais que atenderam o garoto disseram que a criança apresentava um quadro de infecção generalizada. Os pais do garoto também não sabem ao certo como foi a queda sofrida pelo filho. Segundo eles, ele só chegou em casa dizendo que havia caído em um tijolo. Vânia disse que a evolução do quadro foi muito rápida e agradeceu a todos os profissionais do Hospital Regional pelo atendimento. “Não existe hospital igual a este”, destacou.

Autor: Farley Rocha