Os constantes cortes no abastecimento de água por parte da Copasa têm causado transtornos para a Santa Casa de Misericórdia de Patos de Minas. A unidade hospitalar, que atende pacientes de toda a região, teve que recorrer inclusive a caminhões-pipa nos últimos dias para garantir o atendimento da população.

Na manhã desta segunda-feira (19), uma gestante que estava com a cesariana marcada para ser realizada hoje teve que voltar para casa. A paciente foi informada sobre o desabastecimento de água e teve a cirurgia remarcada para amanhã.

A assessoria de comunicação da Santa Casa de Misericórdia informou que o adiamento da cesariana para esta gestante não teve relação com a falta d’água, mas confirmou os transtornos que estão sendo causados pelos constantes cortes no abastecimento por parte da Copasa. Segundo a nota enviada à redação do Patos Hoje, a unidade hospitalar está tendo que recorrer a caminhão-pipa para não ficar completamente de torneiras vazias.

Além disso, os funcionários estão sendo orientados a economizar para não falta água para os pacientes. Veja o que diz a nota:

“Nos últimos dias, a instituição vem sofrendo com episódios de desabastecimento de água por parte da Copasa. A companhia de abastecimento foi acionada e um ofício pedindo esclarecimentos sobre as motivações do desabastecimento foi encaminhado para a Superintendência da Unidade de Negócio Oeste (Unoe) da Copasa. Para uso emergencial, hoje, como também na semana passada, caminhão-pipa foi acionado pela Santa Casa de Misericórdia e toda equipe da instituição vem se empenhando ao máximo, aderindo ao uso consciente de água, para diminuir o impacto aos pacientes”.

Tendo em vista a gravidade do problema, a redação do Patos Hoje também pediu um posicionamento da Copasa. A companhia negou que tenha ocorrido problemas de desabastecimento e destacou que a Santa Casa é que precisa redimensionar a rede que abastece o hospital. Veja a nota!

“A Copasa informa que não houve desabastecimento na Santa Casa de Misericórdia, em Patos de Minas. Nos últimos dias, nenhuma interrupção no fornecimento de água para o local foi registrada.

A Copasa esclarece que o cavalete da instituição hospitalar é subdimensionado, ou seja, para que o prédio tenha a capacidade de receber um volume maior de água, é necessário que sejam feitas adequações internas, de responsabilidade do cliente.

A empresa destaca que, se necessário, em situações que demandam paralisações emergenciais da distribuição, caminhões-pipa são disponibilizados para garantir o fornecimento de água às regiões prioritárias, como as unidades de saúde.

A coordenação do hospital foi orientada a respeito do caso por representantes da Copasa na última semana. Tão logo sejam realizadas as referidas mudanças internas, a Companhia terá condições de realizar as manutenções necessárias para o fornecimento de água em maior volume”.