Uma tremenda falta de bom senso e comunicação! Vários motociclistas tiveram seus veículos removidos na tarde desta sexta-feira (01) e vão passar o final de semana a pé em Patos de Minas. Isso porque o estacionamento destinado para as motocicletas na Rua José de Santana foi proibido sem nenhum comunicado efetivo, reclamaram os motociclistas.
Vários motociclistas, acostumados a estacionarem na Rua José de Santana para fazer compras, pagar contas ou fazer algo no Centro da cidade tiveram uma surpresa nada agradável. Isso porque seus veículos foram guinchados e apreendidos em razão da proibição de estacionar no local. Algumas placas foram afixadas, mas não houve um comunicado efetivo que avisasse sobre a proibição.
Além disso, as placas estão encobertas pela estrutura que foi montada no local para o Renascer Natalino. Como de costume, alguns motociclistas pararam no local, mas não esperavam que suas motocicletas fossem guinchadas. “Deveria ter algum aviso informando a mudança, ao invés de prejudicar a gente, eles deveriam orientar, eles viram eu estacionando e não falaram nada, quando voltei minha moto não estava mais aqui” disse uma motociclista.
Além da multa de R$195,23, os motociclistas terão que pagar a diária no pátio e um valor pela ida do guincho ao local. Uma observação interessante a ser feita é que, se o guincho leva 10 motocicletas apreendidas, cada proprietário deve pagar o valor integral do guincho e não 1/10. Exemplo, se a ida do guincho custa R$100,00, e ele vai levar 10 motos para o pátio, cada proprietário deverá pagar R$100,00. Ou seja, o valor do guincho não é dividido pela quantidade de veículos apreendidos.
Os motociclistas revoltados com a situação cobram um posicionamento das autoridades. Nós entramos em contato com a Prefeitura Municipal que nos encaminhou o seguinte posicionamento: “Desde a liberação do trânsito na Rua José de Santana, esta semana, ficou proibido estacionar no quarteirão entre a Avenida Getúlio Vargas e a Rua Major Gote. A medida visa à preservação da decoração natalina instalada no local. Nos primeiros dias, o trecho foi sinalizado com obstáculos (cones e cavaletes) para impedir o estacionamento. Já na quinta-feira foram instaladas as placas (sinalização vertical) indicando a proibição de parada e estacionamento. A Polícia Militar tem autonomia para fiscalizar o trânsito urbano”.
