Em protesto, ambientalistas colocaram cruzes no local assoreado da lagoa.

A espera da conclusão do processo de licitação para a contratação da empresa que irá fazer a limpeza da Lagoa Grande, os frequentadores do lugar cobram mais agilidade da Prefeitura. Os recursos estão liberados desde o início do ano passado pelo Governo Federal, mas o principal cartão postal de Patos de Minas continua com aspecto de abandono.

O protesto feito por ambientalistas com a colocação de cruzes vermelhas na Lagoa Grande causou grande repercussão e chegou a virar caso de polícia, mas não surtiu o efeito desejado. As cobranças dos frequentadores do lugar e até mesmo do Ministério Público também não foram suficientes para acelerar o processo de revitalização da Lagoa Grande.

O Ministério do Turismo liberou R$ 585 mil para a realização das obras de desassoreamento da Lagoa Grande em Janeiro do ano passado. Um ano depois, os recursos finalmente começaram a ser utilizados para devolver a beleza do lugar. O dinheiro será utilizado para retirar o barro que se acumulou ao longo dos anos no leito da represa.

A Lagoa Grande, no entanto, vai precisar de muito mais. A iluminação é precária. As luzes que já eram poucas estão bastante danificadas. Muitas lixeiras foram destruídas pelos vândalos e algumas foram parar dentro d’água. O parquinho infantil também vai precisar de uma reforma geral.

Os aparelhos construídos em madeira para fazer a alegria das crianças, hoje são uma ameaça a integridade dos pequenos que frequentam ali. Os pregos estão se soltando, os balanços estão quebrados, assim como os escorregadores. O risco de um acidente grave no parquinho infantil da Lagoa Grande foi denunciado pelos próprios frequentadores.

Após a conclusão do processo licitatório, marcado para esta quarta-feira (28), a Prefeitura deverá anunciar as obras de melhorias que serão realizadas na Lagoa Grande.

Autor: Maurício Rocha