A etapa de novembro da Campanha Nacional de Vacinação contra Febre Aftosa em Minas Gerais tem o seu prazo final no dia 30. A Campanha teve início no dia primeiro e envolve bovinos e bubalinos com até 24 meses de idade, dos 853 municípios mineiros.



A imunização acontece no mesmo período nos Circuitos Pecuários Leste e Centro-Oeste, o que é novidade este ano. A unificação do calendário foi estabelecida a pedido do Conselho Nacional de Secretários de Estado de Agricultura (Conseagri), visando à erradicação da doença no país até o final de 2010.



A fiscalização da ação é de competência do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), órgão responsável pela defesa sanitária agropecuária no Estado. Por isso, após realizar a vacinação, o pecuarista deve comprová-la até o dia 10 de dezembro no escritório do IMA mais próximo de sua propriedade, entregando a Declaração de Vacinação (DCL). Após esta data, as equipes de fiscais do Instituto irão a campo para uma fiscalização mais rígida em todas as propriedades inadimplentes.



Desde o início do mês, as informações das propriedades podem ser consultadas e emitidas automaticamente pelo Sistema de Defesa Agropecuária (Sidagro). As atividades referentes à movimentação e cadastro de bovinos e bubalinos, emissão de Guias de Trânsito Animal (GTA), atualização de vacinação e cadastro de produtores estão sendo feitas por todas as unidades do IMA através desse Sistema. Assim, é possível acompanhar diariamente a situação de cada propriedade.



Atualização em tempo real



Dados atualizados emitidos pelo Sidagro nesta segunda-feira (24), informam que, até agora, somente seis milhões de animais foram imunizados contra a doença. Nesta etapa, obrigatoriamente, devem ser vacinados 11 milhões de animais.



O IMA alerta que o produtor que deixar de imunizar seu plantel será penalizado com uma multa de R$ 45,31 por animal não vacinado, e o seu rebanho terá vacinação assistida (oficial) realizada pelos técnicos do Governo do Estado. Todas as despesas correrão por conta dos produtores.



A erradicação definitiva da Febre Aftosa, que abrirá novos mercados para o agronegócio mineiro, ainda necessita que a vacinação seja mantida, para evitar o ressurgimento da doença. A vacinação é a obrigação principal do produtor rural.