A reunião ordinária da Câmara Municipal na tarde dessa quinta-feira (07) foi marcada por protestos dos servidores da saúde de Patos de Minas.
A reunião ordinária da Câmara Municipal na tarde dessa quinta-feira (07) foi marcada por protestos dos servidores da saúde de Patos de Minas. Eles cobram melhores condições de trabalho e também por melhores salários. A sessão também foi marcada por críticas à forma como a gestão da saúde tem sido conduzida no município.

O protesto foi dos servidores da saúde que trabalham na Unidade de Pronto Atendimento e no SAMU. Os servidores da UPA cobram tratamento igualitário, principalmente em relação à carga horária. Eles também se mostraram preocupados com a indefinição do futuro da Unidade de Pronto Atendimento que esteve perto de ser fechada.

Com relação aos servidores do SAMU, a reclamação está relacionada aos salários. Recentemente a Prefeitura cortou o adicional de periculosidade, que representava um incremento de aproximadamente 30% nos vencimentos dos funcionários do SAMU. A medida causou revolta na categoria.

A falta de médicos nas Unidades de Pronto Atendimento também fez parte da reunião. O vereador Francisco Frechiani criticou um comunicado emitido pela Prefeitura atribuindo aos vereadores a dificuldade na contratação de médicos. Segundo o parlamentar, a Prefeitura tem total autonomia para fazer a contratação de servidores e se não consegue completar o quadro de profissionais é por pura incompetência.

Com relação ao Projeto de Lei que prevê aumento para os médicos plantonistas e a emenda que estende o benefício para outros servidores da saúde não houve votação. As duas propostas ficaram sob vista.

A reunião também teve a participação do secretário de desenvolvimento social, Cláudio Pacheco e de diretores da construtora Pizolato. Eles foram convidados pelo Vereador Vicente para falar sobre o projeto de construção de 1800 casas do Programa Minha Casa, Minha Vida em Patos de Minas. O parlamentar pretende acompanhar o trabalho para que as unidades sejam concluídas com qualidade e de forma ágil.

A intenção do vereador também era informar a população como está o processo para construção das moradias. Os responsáveis pela obra informaram que o projeto ainda está em fase de aprovação da documentação. Segundo o proprietário da empreiteira, o projeto demorou 15 meses para ser aprovado na Prefeitura.

Autor: Maurício Rocha