Os servidores da educação iniciaram uma greve a partir desta quarta-feira (09). A Paralização é por tempo indeterminado e os profissionais reivindicam que seja pago a eles o valor do piso salarial estipulado pelo Governo Federal. Nossa reportagem conversou com o coordenador da Subsede do Sindi UTE em Patos de Minas e ele explicou os motivos e as demais reivindicações.

De acordo com Ricardo Barreto, uma assembleia foi realizada em Belo Horizonte onde os termos da greve foram definidos. Ele disse que há nove anos os profissionais da educação não recebem reajuste salarial. Além disso, Ricardo também questiona o fato do Governo Estadual oferecer apenas 10% de reajuste sendo que o estipulado pelo Governo federal foi de 33%. Para se ter uma ideia, o valor oferecido por Romeu Zema é menor que o valor da inflação que foi de 10,06%.

Além disso, a categoria é contra o regime de recuperação fiscal proposto pelo governador. Em resumo, o regime de recuperação fiscal se dá porque o estado deve mais de R$140 bilhões ao Governo Federal e se a proposta for aprovada, os salários dos servidores ficariam congelados. Ricardo ressaltou ainda que algumas escolas já aderiram à greve em Patos de Minas como a Escola Marcolino de Barros no período da manhã.

Uma reunião com alguns professores será agendada e também uma manifestação para cobrar providências da Superintendência regional de Ensino.