Há Lei que reconheça o rodeio como manifestação cultural nacional e eleva essa atividade à condição de bem de natureza imaterial integrante do patrimônio cultural brasileiro.

Os defensores da prática desportiva argumentam que o rodeio é uma manifestação cultural socialmente aceita, que faz parte da nossa tradição.

Além do aspecto cultural, os defensores argumentam que o rodeio gera empregos e movimenta economias, especialmente em municípios do interior.

Por outro lado, muitos julgam que os rodeios deveriam ser proibidos no Brasil. O principal argumento afirma que a prática é cruel – e, portanto, inconstitucional –, pois submete os animais envolvidos a maus tratos, estresse físico e psicológico.

Além disso, os favoráveis à proibição argumentam que é um engano acreditar que o rodeio representa uma tradição nacional, pois, na verdade, a prática foi importada dos Estados Unidos. E, mesmo que se considere o rodeio como uma manifestação cultural brasileira, esse fator não tornaria a atividade imune aos outros valores constitucionais, em especial a vedação de maus tratos a animais, que se sobrepõe aos valores culturais do esporte.

Vale relembrar que, em 2016, o Supremo Tribunal Federal declarou que a atividade conhecida como “vaquejada” era inconstitucional por considerá-la cruel aos bovinos. Reagindo a essa decisão, em 2017, o Congresso Nacional alterou a Constituição Federal, nela inserindo a previsão de que “não se consideram cruéis as práticas desportivas que utilizem animais, desde que sejam manifestações culturais”.

Entre os mais jovens há uma conscientização de preservação da natureza, do meio ambiente, das funções ecológicas e isso tem se materializado no crescente amor aos pets, circunstância que não se observava há 20 anos. Os tempos, os costumes, valores, os hábitos mudam por mais saudosistas que sejamos.

E você, é a favor ou contra a prática de rodeios no Brasil?