A Polícia Civil informou nesta segunda-feira (24) que foi solucionado o homicídio de um adolescente de 16 anos ocorrido em 10 de maio de 2015 em Patos de Minas. O atirador teria matado Weverton da Silva Cruz, de 16 anos, a mando de outro indivíduo, identificado como sendo chefe da criminalidade na cidade. O acusado foi preso após determinação judicial.

De acordo com o Delegado de Homicídios, Luís Mauro Sampaio, ficou apurado que dois indivíduos em uma motocicleta foram até a casa do alvo, na rua Duque de Caxias, no bairro Brasil, e o carona da motocicleta desceu e entrou na residência onde estava seu alvo, bem como a vítima do homicídio.

O autor dos disparos inicialmente fingiu estar no local para comprar drogas, mas, passados alguns segundos, sacou de sua arma de fogo e a apontou para seu alvo principal. Autor dos disparos, que a época estava usando uma tala de gesso na mão onde empunhava a arma chegou a deixar a arma cair no chão, mas conseguiu recuperá-la e efetuou disparos, primeiro contra seu alvo principal e, não acertando, veio, à queima roupa, disparar contra Weverton causando a morte do mesmo no local.

O autor dos disparos saiu da casa e voltou para a residência de outros comparsas que o esperavam e que foram os incentivadores intelectuais e também o auxiliaram com a arma de fogo utilizada. Segundo o delegado, o crime se encontrava sem autoria desde então. Através do esforço da Polícia Civil, utilizando-se do projeto CONTER H, bem como do projeto OVM- Oitiva Virtual Móvel, foi possível chegar aos autores do crime.

Após as investigações, foram visualizados indícios claros de que um dos autores intelectuais era um indivíduo conhecido por ser um dos chefes da criminalidade em Patos de Minas, com passagens por diversos crimes. Indivíduo que, segundo os indícios, tinha relações de poder até mesmo com organizações criminosas de outros estados, decidindo sobre a vida e a morte de pessoas.

Diante de tais fatos e dos indícios apontados, foi representado ao poder judiciário pedido de prisão o que foi ferido. As investigações se encontram em fase final e outras pessoas podem vir a ser presas.