Pacientes assistidos pelo Centro de Atenção Psicossocial II (CAPS TM) foram recepcionados na manhã de hoje pelo prefeito Luís Eduardo Falcão em seu gabinete. Na visita, alusiva à Semana Nacional da Luta Antimanicomial, não faltou acolhimento a esse público que merece todo o nosso respeito e cuidado.
No encontro, a coordenação do CAPS lembrou as recentes conquistas para a saúde mental em Patos de Minas, como a realização da primeira conferência municipal na área. De acordo com a Assessoria de Comunicação da Prefeitura Municipal de Patos de Minas, foi um momento significativo para todos, em especial para os pacientes. Muitos deles interagiram e demonstraram alegria ao ter um cafezinho especial servido pelo prefeito.
O gabinete foi decorado com parte dos trabalhos confeccionados pelos próprios usuários do CAPS TM durante suas atividades dentro da unidade.
O Ministério Público de Minas Gerais destaca a importância do trabalho humanizado
O 18 de maio foi instituído como Dia Nacional da Luta Antimanicomial em homenagem ao empenho dos profissionais de saúde por um tratamento mais humano aos pacientes com sofrimento mental. O Ministério Público de Minas Gerais destacou que essa é uma data importante para o órgão que atua em conformidade com a Lei n.º 10.216 de 2001, conhecida como Lei da Reforma Psiquiátrica (LRP), criada após mobilização de vários setores da sociedade. A LRP é considerada um avanço nos direitos dos pacientes com transtornos mentais, pois a partir dela foi garantido a eles, por exemplo, proteção contra possíveis abusos e participação da família em sua recuperação. Entre os princípios centrais da LRP, estão: o acolhimento com foco em serviços comunitários de saúde mental, o respeito aos direitos humanos, a reinserção do indivíduo à vida cotidiana e a internação como medida excepcional e transitória.
Com base na Lei n.º 10.216 de 2001, o MPMG atua promovendo ações voltadas para disponibilizar atendimento integral às pessoas com transtornos mentais, por meio da implementação da Rede de Atenção Psicossocial. “E seguindo os princípios da Lei da Reforma Psiquiátrica, buscamos sempre que a atenção a esses indivíduos seja feita, prioritariamente, de forma ambulatorial, de modo a fortalecer os vínculos familiares e comunitários, admitindo-se a internação apenas quando esgotadas as possibilidades de tratamento extra-hospitalar", afirmou o coordenador do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Defesa da Saúde (CAO-Saúde), Luciano Moreira. Segundo ele, a internação deve ser breve e preferencialmente voluntária. E nos casos contrários à vontade do indivíduo, a internação deve ocorrer apenas em quadros de crise, em que o tratamento ambulatorial for inviável.
Familiares e pessoas com transtornos mentais, incluindo dependentes químicos, procuram o MPMG para terem assegurados medicamentos e serviços de saúde mental. De acordo com o coordenador do CAO-Saúde, de forma ampla, a instituição atua, cobrando do Poder Público a disponibilização do tratamento e a criação da melhor estratégia de acolhimento desses pacientes, além da elaboração de Projeto Terapêutico Singular e da promoção da reabilitação e da reinserção social deles. “Assim, o Ministério Público pode assegurar a efetividade das políticas públicas em saúde mental e coibir o risco de retrocesso representado pelo retorno à centralidade das internações psiquiátricas como estratégia de tratamento de pessoas com transtornos mentais ou com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas”, disse.
Para Luciano Moreira, a proteção às pessoas com transtornos mentais requer grande atenção do Ministério Público, uma vez que houve grande aumento no número de pacientes com esses quadros de sofrimento mental, ou em razão da pandemia ou em decorrência de desastres como inundações, rompimento de barragens e deslocamento de populações. “Tudo isso impõe a necessidade de implementação da Rede de Atenção Psicossocial de forma plena, mas ainda há muito o que construir para disponibilizar a atenção integral, que vai da promoção à saúde até o tratamento e a reabilitação dessas pessoas, em todos os níveis de complexidade”, disse.
RAPS
A Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) é composta por serviços e equipamentos das Unidades Básicas de Saúde (UBS’s), dos Centros de Atenção Psicossocial CAPS’s, das Unidades de Pronto Atendimento (UPA’s), dos hospitais-gerais e das Unidades de Acolhimento e Comunidades Terapêuticas. De acordo com o coordenador do CAO-Saúde, todo município tem obrigação legal de garantir atendimento em saúde mental a sua população, mesmo que na localidade não exista equipamentos específicos para esse acolhimento.
Serviços e Atendimentos
Na UBS, os pacientes passam por acolhimento, cadastramento, fortalecimento do vínculo, cuidado multiprofissional, identificação de fatores de risco e projeto terapêutico singular. No CAPS, têm acesso a atendimento multiprofissional e especializado, projeto terapêutico singular, atenção em situações de crises, acolhimento/acompanhamento do Serviço Residencial Terapêutico, que são casas destinadas à moradia de pessoas com transtornos mentais graves, egressos de hospitais psiquiátricos, hospitais de custódia ou em situação de vulnerabilidade. Em geral, destinam-se a moradores que não possuem vínculos familiares.
Já as Residências de Caráter Transitório oferecem cuidados contínuos de saúde a pessoas que apresentem vulnerabilidade social ou familiar e demandem acompanhamento terapêutico e protetivo de caráter transitório. E as Comunidades Terapêuticas proporcionam cuidados contínuos de saúde, de caráter residencial transitório para adultos com necessidades clínicas estáveis decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas. Nas UPA’s, recebem atendimento de urgência e emergência e, se for o caso, são encaminhados para internação ou para o CAPS. Já os hospitais-gerais fazem tratamento e manejo de pacientes com quadros clínicos agudos.
Fonte: Ascom Prefeitura Municipal de Patos de Minas com MPMG
SÉRGIO NOVA FLORESTA
20/05/2022 07:56PARABÉNS PARA O PREFEITO FALCÃO QUE TEM FEITO UMA BOA ADMINISTRAÇÃO QUE DEUS CONTINUE ABENÇOANDO A ELE TODA SUA ASSESSORIA, FUNCIONÁRIOS, E FAMÍLIA.
Pastor
19/05/2022 20:53Tem muitas ,clínicas de recuperação a maioria tem ex presidiário monta uma igreja no fundo de quintal, uma máscara dizendo que é pastor monta clinica dis recuperação pede em nomes em dos dependentes tem casa boa ,pastor não trabalha vive pedindo igual cigando usado nome de Deus pra ter benefício ,explora valores exorbitante das famílias desesperada pastor do Satanás é entra explorando a família clínicas quitinos, tal Pacheco maltrata os dependentes e outros a maioria dessas clínicas tem fiscalização da prefeitura e maioria vende drogas lá elas tem CNPJ não registro eles cobra 1500 a 3000 aais ruins 900 e assim vai a maioria internos dos tá orla da lagoa dormindo rua pergunta esses moradores de rua dorme orla da roviaria eles te conta direitinho a vida dependent
Bater palma de pé
19/05/2022 18:37Em prefeitura nenhuma.. nunca vi isso... Tem que reconhecer. Está sendo diferenciado. Parabéns.... Da um apoio também aos moradores de rua.. aos dependentes químico... Creio que já deve está em pauta.. parabéns
Dondoca Santa
19/05/2022 15:31Não há dúvidas de que é muito importante pautar a luta antimanicomial no debate público. Mas, do ponto de vista político, a assessoria de imprensa da prefeitura só faz golaço! Cada dia é um evento com fotos e sorrisos...
Realista do covi
20/05/2022 07:55Mas tem que mostrar mesmo já que as emissoras de mais audiência so critica so ataca por motivos políticos tem que mostrar para população o que vem acontecendo
Hello
19/05/2022 16:16Claro que é flash… o prefeito não para… cada dia uma conquista, cada dia uma luta… a assessoria está só fazendo sua parte… contra fatos não há argumentos. E eu estou sorrindo mesmo… não votei errado e estou vendo uma política humanizada e sem promessas… falta só um limpa na câmara municipal que tudo vai ser flashs… gente… tem vereador que em 2021 fez somente 25 INDICAÇÕES… é esfregar na nossa cara o governo que uns merecem… use filtro solar Dondoca Santa. Foque no que reluz por dentro, porque por fora tem máscaras demais.
Perfeito
19/05/2022 14:54Perfeito prefeito… este acolhimento em vez de um discurso, mostra seu comprometimento com todas áreas, principalmente as sociais. Como essas pessoas necessitam de um olhar humano. GRATIDÃO! Eu tenho, aliás, adquiri através da crueldade humana, depressão e síndrome do pânico e tenho uma família que são meu suporte. Porque ninguém merece rótulos que nos colocam: loucos, insanos, incompreendidos, agressivos, ansiosos… simplesmente que sofre algum transtorno, só pelo simples fato de pedir RESPEITO já são traçados e rotulados. É cruel parte da humanidade, porque não são todos. Eu tenho excelente tratamento, medicação e terapia e ainda grito sim; por respeito. Obrigada por não tornar mais invisível as dores da alma.