O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio da 22ª Promotoria de Justiça de Juiz de Fora e da Coordenadoria Regional das Promotorias de Justiça de Defesa da Saúde da Macrorregião Sanitária Sudeste, com apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) da Zona da Mata e do Ministério Público do Rio de Janeiro, realizou, na manhã desta quinta-feira, 15 de junho, a Operação No Mercy. Foram cumpridos mandados de busca e apreensão, de sequestro de imóveis, de indisponibilidade de bens e de afastamento de cargos e empregos, todos expedidos pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Juiz de Fora.

As investigações começaram a partir de denúncias encaminhadas ao Ministério Público que reportavam favorecimentos pessoais e desvio de recursos públicos e privados da área de saúde. Provas produzidas e apresentadas para o Poder Judiciário indicam que os ilícitos apurados podem ter provocado desvio de verbas da área de saúde de cifras milionárias.

Com base nas provas apresentadas, foram expedidos mandados de busca e apreensão que estão sendo cumpridos nas cidades de Juiz de Fora/MG e Rio de Janeiro/RJ. Além de busca e apreensão, estão sendo cumpridos os mandados de sequestro de imóveis e indisponibilidade de ativos financeiros que somam R$ 8.679.400,84 (oito milhões, seiscentos e setenta e nove mil, quatrocentos reais e oitenta e quatro centavos).

Também estão sendo efetivadas medidas cautelares criminais diversas da prisão consistente no afastamento de cargo e suspensão de contratos identificados como suspeitos.

Com a operação, o MPMG visa estancar o desvio de verbas da área da saúde e arrecadadas as últimas provas para demonstrar a individualização da participação e do favorecimento indevido dos envolvidos. Considerando que os autos estão sob sigilo judicial, não será concedida entrevista coletiva.

Fonte: Assessoria de Comunicação Integrada do Ministério Público de Minas Gerais