A partir de agora os produtores rurais vão ter que fazer o pagamento das “Pedras” na Ceasa Regional através de boleto bancário.
A partir de agora os produtores rurais vão ter que fazer o pagamento das chamadas “Pedras” na Ceasa Regional de patos de Minas através de boleto bancário. A mudança começou a vigorar na comercialização dessa segunda-feira (02) e gerou polêmica entre os produtores. Eles reclamam do custo adicional que será cobrado em função das taxas bancárias.

As “Pedras” são os espaços destinados aos produtores na Ceasa Regional para que eles exponham seus produtos. Cada espaço é vendido a R$ 10,00. Com a instituição do boleto bancário, segundo os produtores, o preço subiria para R$ 12,40. A diretora de abastecimento, Lumena Teixeira, informou que a medida é para acabar com a circulação de dinheiro entre os servidores, evitando a possibilidade de fraudes.

Lumena explicou ainda que a taxa de R$ 2,40 não é por pedra e sim por boleto. Desta forma, o produtor que adquirir um maior número de pedras de uma só vez vai pagar uma única taxa. Uma agência bancária de Patos de Minas já se disponibilizou a instalar um caixa dentro da Ceasa Regional, o que facilitará o pagamento. De acordo com a diretora de abastecimento, isso deve ocorrer ainda esta semana.

E a polêmica do horário de comercialização da Ceasa de Patos de Minas voltou a pauta de discussões. Um grupo de produtores iniciou um abaixo assinado para mudar o horário para a parte da manhã. A Central de Abastecimento de Patos de Minas é uma das únicas do país onde a comercialização é feito no período da tarde.

Para alguns produtores, a comercialização no período da tarde facilita a ação de atravessadores e traz prejuízos. Outros reclamam que a comercialização no período da manhã dificultaria a colheita, que teria de ser feita no domingo. “A gente já não está encontrando funcionário para trabalhar durante a semana. No domingo é pior ainda”, reclama um produtor.

A diretora da Ceasa, Lumena Teixeira, explicou que a iniciativa não é da Central de Abastecimento e que uma mudança no horário de funcionamento terá que ser negociada.

Autor: Maurício Rocha