A busca por uma vaga de emprego se transformou em pesadelo para um motorista de caminhão em Patos de Minas. Robson Soares Augusto de 58 anos precisou fazer um exame toxicológico que é exigido por lei para exercer a profissão. Mas na hora do resultado, a surpresa.

Ele estava prestes a conquistar um novo emprego e seguir normalmente com sua vida. Entretanto, como a empresa demorava a fazer o contato após a realização do exame toxicológico, ele procurou para saber o que havia acontecido. Ao pegar os exames, Robson ficou espantado. O laudo mostrava 0,11 ng/mg de cocaína e 0,97 ng/mg de crack em seu organismo.

Sabendo que nunca fez uso de nenhuma substância entorpecente, Robson pediu a contraprova. Ao mesmo tempo, ele foi em outra clínica da cidade, coletou novos materiais e realizou outro exame por contra própria. Mesmo encaminhados para o mesmo laboratório em São Paulo e assinados pelo mesmo médico, os exames vieram com resultados completamente diferentes.

A contraprova apresentou os mesmos dados que o primeiro exame, 0,11 ng/mg de cocaína e 0,97 ng/mg de crack no organismo. Entretanto, o exame realizado por ele em outra clínica no mesmo dia, voltou com resultado completamente negativo para todas as substâncias. “Eu nunca usei e nunca deixei que meus filhos usassem, acho que cada um leva a vida como quer, mas essa situação me abalou muito.

O motorista explicou ainda que precisou tomar remédios em razão da situação pois, não conseguia dormir e tinha crises de ansiedade. Robson acredita que o resultado do exame influenciou para que ele perdesse a vaga de motorista que estava pleiteando Além de causar transtornos em sua carteira de motorista.

Robson ainda disse que pensa até em acionar a justiça para reparar os danos que sofreu.