Lionel Messi descartou qualquer possibilidade de pegar mais leve nos anos finais de sua carreira ao estabelecer a meta de levar seu novo clube Paris Saint-Germain à conquista de seu primeiro título da Liga dos Campeões durante sua apresentação na França nesta quarta-feira (11).

O atacante argentino de 34 anos havia concordado em ficar no Barcelona depois que seu contrato vencesse no final de junho, mas o time espanhol acabou admitindo que não podia mais bancá-lo na semana passada.

Ele assinou nesta terça-feira (10) um contrato de dois anos com os parisienses, com a opção de um terceiro.

O PSG acumula títulos domésticos desde a chegada do investimento de seus proprietários multimilionários, Qatar Sports Investment, em 2011, mas nunca conquistou a Liga dos Campeões. Já Messi venceu a competição quatro vezes, a mais recente em 2015.

O argentino admitiu que não sabe quando poderá estrear, dado que não joga desde a conquista da Copa América com a seleção do seu país no mês passado.

Messi se unirá a Neymar, ex-colega de Barcelona, em Paris.

O brasileiro trocou a Catalunha pela capital francesa graças a um acordo de 222 milhões de euros (o equivalente a R$ 1,3 bilhão)  em 2017, um recorde mundial, mas nunca escondeu seu desejo de retomar a parceria com seu amigo próximo no campo.

Agora eles atuarão juntos, com Kylian Mbappé como terceiro membro de um ataque poderoso.

Muitos se perguntam como o PSG poderia assinar com Messi respeitando os regulamentos de Fair Play Financeiro (FPF) da Uefa, mas o presidente e CEO do clube, Nasser Al-Khelaifi, que se sentou ao lado de Messi na apresentação, insistiu que o acordo está dentro de seu alcance econômico.

Milhares de torcedores empolgados se reuniram diante do estádio parisiense Parc des Princes batendo tambores, acenando com bandeiras e gritando o nome de Messi.

Fonte: Agência Brasil