A Paineira-de-Brejo  pode ser transformada em bolsas, cestas, garrafas empalhadas e trançadas.

A Paineira-de-Brejo tão comum nas lagoas da região vai servir de matéria prima para o artesanato das Marias Artesãs. Elas participaram de um treinamento promovido pelo Senar e pelo Sindicato dos Produtores Rurais e aprenderam a utilizar a planta na produção de suas peças artesanais.

A Paineira-de-brejo, também conhecida como capim-de-esteira, paina, taboinha e tabu é uma planta aquática encontra em abundância na região. Até mesmo a Lagoa Grande está sendo tomada por esta espécie, que com criatividade e bom gosto pode ser transformada em belas peças artesanais. O curso promovido pelo Senar mostrou isso.

Depois de passar por um processo de desidratação que dura aproximadamente 15 dias, a Paineira-de-Brejo  pode ser transformada em bolsas, cestas, garrafas empalhadas e trançadas e em diversos outros tipos de peças artesanais. “Trabalhar com a fibra foi uma novidade que adoramos. Agora que aprendemos, já estamos pensando em misturar a palha e a fibra, criando peças diferentes”, conta a artesã Maria Abadia da Silva.

Um ponto positivo e importante é o baixo custo da produção do material, gerando uma renda maior em sua comercialização. “É gratificante poder contribuir com um projeto de sucesso. As Marias Artesãs já tem a experiência com artesanato e através desse curso o Senar conseguiu agregar ainda mais ao trabalho delas”, esclarece o gerente do Senar em Patos de Minas, Sérgio Coelho.

O repórter Edvar Santos e o cinegrafista Jardel Galvão produziram uma reportagem para o programa Chão das Gerais sobre a utilização da Paineira-de-Brejo na produção de artesanato. O Chão das Gerais vai ao ar aos sábados às 18h30 e aos domingos às 11h15 pela NTV.

Autor: Maurício Rocha