O 2º Concurso Estadual do Queijo Minas Artesanal vai acontecer, dia 26 de setembro, em Patrocínio, durante o 16º Seminário do Café do Cerrado. A premiação é promovida pela Emater-MG, que vai escolher o queijo de melhor qualidade, entre os produzidos nas regiões do Cerrado, Canastra, Araxá e Serro. As inscrições para o 2º Concurso Estadual do Queijo Minas Artesanal vão até o dia 20 de setembro e devem ser feitas nos escritórios locais da Emater-MG dos municípios participantes do Programa Queijo Minas Artesanal.

Os queijos apresentados devem ter período de maturação de no mínimo 10 dias. O produtor deverá entregar duas peças produzidas por ele, sendo uma para reserva e outra para degustação durante o concurso. A comissão julgadora irá analisar as seguintes características: textura, cor, consistência, sabor, aroma e apresentação (formato e acabamento). Diferente da primeira edição, realizada no ano passado, desta vez todos os concorrentes precisam ser cadastrados no Instituto Mineiro de Agricultura (IMA).

As quatros regiões tradicionalmente caracterizadas como produtoras do Queijo Minas Artesanal abrigam cerca de 10.773 produtores que colocam no mercado mais de 33 mil toneladas de queijos por ano. Para oferecer um alimento de qualidade, os produtores obedecem às normas da Lei 14.185, que exige, entre outras coisas, higienização adequada em todas as fases da produção e saúde do rebanho.

Centros de Qualidade

Patrimônio cultural brasileiro e fonte de renda de milhares de agricultores familiares, o Queijo Minas Artesanal recebe constante incentivo da Emater-MG. Recentemente, a empresa elaborou um projeto para a construção de dois Centros de Qualidade, um no município de Medeiros, na Serra da Canastra, e outro em Rio Paranaíba, região do Cerrado. O objetivo dos centros é facilitar a comercialização do queijo produzido e conferir ao alimento uma padronização que aumente seu valor agregado no mercado.

Juntos, os dois Centros de Qualidade poderão armazenar nove toneladas de queijo e também serão responsáveis pela maturação, classificação e embalagem, que traz a identificação do produtor e o selo do IMA. Segundo o coordenador técnico estadual do Programa Queijo Minas Artesanal, Élmer Ferreira Luiz de Almeida, os centros vão dar condição para a padronização do queijo comercializado conforme as normas de segurança alimentar exigidas em lei. "Com essa iniciativa o produtor terá a oportunidade de atender uma demanda maior com um queijo selecionado", acrescenta.