O termo internet das coisas parece estar cada vez mais evidente em nossas vidas: nos jornais, nas redes sociais e nas conversas do dia a dia. Mas se pararmos para pensar sobre o conceito dessa expressão, perceberemos que estar em todo lugar é uma de suas principais características. A multifuncionalidade da rede mundial de computadores pode nos ajudar a entender isso também.

Hoje em dia pode-se usar internet para fazer praticamente qualquer atividade, desde realizar partidas de blackjack online até participar de reuniões de trabalho. A internet está em todas as esferas da nossa vida e, mais recentemente, também em todo lugar que vamos, nos acompanhando com dispositivos móveis como smartphones, tablets, leitores digitais e smartwatches.

Mas afinal, o que é a internet das coisas?

Internet das coisas é nada mais do que um conceito onde todas as coisas estão conectadas. Ainda não ficou claro? Bem, imagine que sua geladeira esteja conectada com o aplicativo do supermercado e que ela saiba quando precisa ser reabastecida. Ao mesmo tempo, tanto o aplicativo do mercado quanto a geladeira também estão conectados com o drone que faz as entregas . A sua função nessa recomposição é apenas escolher os produtos que quer para a sua casa e autorizar a compra. Todo o resto é feito pelas “coisas”.

Talvez esse exemplo ajude a ilustrar o pensamento que temos de futuro hoje em dia. Basicamente, o que já vivemos com dispositivos móveis e alguns outros aparatos, como as televisões e os aspiradores de pó, por exemplo, seria ampliado para tudo o que temos dentro e fora de casa.

A parte “fora de casa” é ainda mais importante para compreendermos o mundo da internet das coisas. A ideia de conexão entre carros e os faróis de uma cidade, por exemplo, é um dos exemplos do que o futuro pode reservar para nós. E a implantação do 5G em todas as cidades do país é um primeiro passo para que isso ocorra.

Um novo horizonte no mercado

Além da vida cotidiana, toda a forma como o mundo encara a economia também tende a mudar com a internet das coisas. Se por um lado profissões como motorista e entregador se tornarão obsoletas, por outro, novos postos de trabalhos deverão ser criados, não apenas no que diz respeito à programação, mas também em tudo o que gira em torno das novas tecnologias.

Os avanços tecnológicos na área médica já são muito visíveis nos dias de hoje. E a tendência é que a internet das coisas faça com que essa evolução seja ainda maior. Fala-se, por exemplo, de sensores que podem ser colocados no corpo de uma pessoa para que uma máquina faça um diagnóstico completo e preciso. Além de facilitar o trabalho dos médicos, essas novas tecnologias também ajudarão a população a ter uma vida mais saudável e duradoura.

Outras áreas como a de alimentação e de logística certamente sofrerão mudanças radicais nos próximos anos. O exemplo da geladeira que demos há pouco não é algo tão irreal assim. As geladeiras inteligentes já existem e, embora ainda não façam tudo sozinhas, certamente estão a poucos passos de realizar diversas tarefas que normalmente são feitas por nós, como fazer a lista do mercado e até mesmo ir às compras.

A internet das coisas já existe?

Como já citado, muitos dos equipamentos que utilizamos hoje em dia estão conectados entre si. É só pensarmos, por exemplo, nos televisores que podem ser facilmente conectados aos nossos smartphones para reproduzir vídeos, fotos e até mesmo rodar alguns aplicativos.

A grande diferença que o futuro da internet das coisas nos reserva, portanto, não está na conexão entre aparelhos, uma vez que isso já é uma realidade, mas na conexão de aparatos que normalmente não são inteligentes.

É verdade que há uma discussão sobre os benefícios e os malefícios que esse avanço da internet das coisas pode nos trazer. Porém, para além dessa polêmica, há o fato de que essa é uma realidade que já estamos vivendo. E a maior discussão deve ser, portanto, sobre como iremos lidar com isso daqui em diante.