O julgamento foi nessa terça-feira (03) no Tribunal de Justiça Desportiva.

As acusações de injúria racial, que terminaram em confronto entre torcedores e policiais militares na partida entre URT e Vila Nova não vão provocar maiores punições para a equipe de Patos de Minas. A Celeste foi levada a julgamento nessa terça-feira (03) pelo Tribunal de Justiça Desportiva e foi absolvida.

A partida disputada no dia 22 de fevereiro no Estádio Zama Maciel, terminou em polêmica. O jogador Júnior Paraíba acusou o árbitro Ronei Cândido de injúria racial por tê-lo chamado de macaco. A acusação causou revolta nos torcedores que queriam uma punição para o árbitro. Houve confusão entre torcedores e policiais.

O árbitro fez um relato da situação e encaminhou para a Federação Mineira de Futebol. O caso foi parar o Tribunal de Justiça Desportiva, mas sem maiores consequências para o Trovão Azul. A URT foi absolvida de todas as acusações. O jogador Júnior Paraíba também foi absolvido. Apenas o auxiliar técnico, que já não faz mais parte da comissão técnica, é que foi suspenso por 15 dias e terá que pagar multa de R$ 500,00. Ele invadiu o campo e xingou o árbitro.

A decisão foi comemorada pela diretoria da URT, que tinha dúvidas sobre o desfecho do caso. O time agora poderá pensar exclusivamente no Tombense, o adversário do próximo sábado. Mesmo jogando fora de casa, o Trovão Azul vai ter que ir em busca da vitória ou caso contrário pode se complicar de vez na competição.

Hoje o time começou a trabalhar com o novo treinador. O técnico Eugênio Souza foi anunciado ontem e chega com a missão de fazer a equipe voltar a vencer. Em cinco partidas a URT venceu apenas uma e empatou outra. Uma vitória diante do Tombense deixaria a equipe em situação mais confortável na tabela de classificação.

Autor: Maurício Rocha