A Comissão Parlamentar de Inquérito instalada na Câmara Municipal de Patos de Minas para investigar a atuação da Copasa em Patos de Minas concluiu os trabalhos e apresenta nesta manhã o relatório final. Durante cerca de seis meses, os parlamentares colheram depoimentos, analisaram denúncias e documentos e concluíram que a Companhia de Saneamento não cumpriu o contrato que foi assinado com o município.

A CPI identificou que a Copasa trata pouco mais de 60% do esgoto coletado e não 90% do esgoto produzido na cidade como anuncia a Companhia. Os vereadores afirmam ainda que pelo menos 15 bairros de Patos de Minas não têm seu esgoto tratado e os moradores continuam sendo cobrados pelo serviço.

Segundo o relator da CPI da Copasa, vereador José Eustáquio, em 12 anos de contrato, a Copasa já arrecadou junto à população patense R$ 500 milhões. A CPI deve encaminhar o parecer final para o prefeito Luís Eduardo Falcão, para o Ministério Público Estadual, para o Ministério Público Federal e para a Arsae, que é a Agência Reguladora do serviço.