Na reunião dessa quinta-feira, o vereador João Bosco questionou o gerente regional da Copasa.

O gerente regional da Copasa, Saulo de Lima Bernardes, foi convidado pelos vereadores para prestar esclarecimentos sobre a atuação da Companhia de Saneamento em Patos de Minas. A convocação foi feita a pedido do vereador João Bosco de Castro Borges que acusa a empresa de descumprir o contrato firmado com a Prefeitura de Patos de Minas para prestar os serviços de coleta e tratamento de água e de coleta e tratamento do esgoto.

Na reunião dessa quinta-feira, o vereador João Bosco questionou o gerente regional da Copasa sobre os investimentos feitos na cidade, a previsão de conclusão das obras, os valores arrecadados pela empresa com a cobrança da taxa de esgoto, o cronograma de obras em execução e sobre a previsão de aumento no valor da tarifa que é cobrada dos contribuintes.

O gerente regional da Copasa, Saulo Bernardes, disse que existem atualmente 48 mil ligações de esgoto em Patos de Minas. Entretanto, ele não informou o valor que é arrecadado mensalmente dos contribuintes. Questionado se os valores eram suficientes para custear as obras na cidade, o gerente respondeu que a Copasa depende de financiamentos para executar os projetos uma vez que atua também em locais em que o serviço é deficitário.

Com relação às obras, Saulo disse que existem cinco elevatórias em fase de conclusão e que está prevista a construção de outras quatro elevatórias para conseguir coletar e destinar o esgoto da cidade para a Estação de Tratamento no bairro Coração Eucarístico. Ele explicou que os projetos enfrentam alguns problemas, como por exemplo, a desapropriação de terrenos particulares para a execução das obras.

O vereador João Bosco disse que não ficou satisfeito com as explanações do gerente regional. Ele disse que a Copasa não cumpre nenhum prazo desde que começou a receber a taxa de esgoto em 2009. O vereador disse que vai pedir nova convocação dos diretores da Copasa. Bosquinho disse ainda que vai cobrar do novo prefeito para que seja feita uma auditoria nas contas da Copasa em Patos de Minas.

Autor: Maurício Rocha