Um modelo holandês de alfabetização de crianças tem dado bons resultados em Lagoa Formosa. A inciativa foi adotada com o apoio do Rotary Clube, que financiou o treinamento dos professores e o material didático. Uma educadora brasileira que mora na Holanda adaptou o método para o ensino brasileiro, que já está dando bons frutos. Em participação no programa Contraponto desta quarta-feira (13), os idealizadores explicaram como funciona o projeto.

Tudo começou com a preocupação da especialista de Educação Básica Janaína Fernandes com os efeitos da Pandemia no desenvolvimento da leitura dos alunos do Ensino Fundamental I, da escola em que trabalha. Ela então dedicou seu tempo pesquisando maneiras de como amenizar os prejuízos na vida escolar das crianças, especialmente os relacionados à leitura uma vez que esta abre as portas do conhecimento e desenvolvimento escolar das crianças.


Ao buscar alternativas, Janaína descobriu o “Linha de Leitura”, um Projeto que faz a diferença na vida acadêmica de milhares de crianças na Holanda. O projeto inspirou a professora brasileira paranaense Lilia Maria Pontoni Wachowicz, residente na Holanda desde 2002 que o adaptou para crianças brasileiras.

Janaína se encantou com o projeto! Entrou em contato com a autora do mesmo. Porém, para aplicar o projeto na escola seria necessário um investimento financeiro que a escola não teria possibilidades de assumir.

É aí que o Rotary Club de Lagoa Formosa entra em cena! Procurado pela supervisora Janaína e após saber do interesse da escola em implantar o projeto, o Rotary assumiu os honorários a serem pagos à autora do projeto, professora Lilia, para a formação das profissionais envolvidas na implementação do mesmo na Escola Municipal André Coelho.

Foi assim que o projeto adaptado pela professora Lilia Wachowicz atravessou o Oceano Atlântico para chegar à escola Pública Municipal de Lagoa Formosa/MG, André Luiz de Carvalho Coelho. O Rotary Club de Lagoa Formosa assumiu o compromisso de ser um dos financiadores do projeto por ver aí a oportunidade de “Servir para Transformar Vidas”.

O trabalho de implementação do projeto está indo de vento em popa, o que já foi constatado por visita de rotarianos à escola. “Se o Rotary abre oportunidades esperamos que todas as professoras e todos os alunos alcançados pelo projeto tenham suas vidas transformadas para melhor!”, disse o presidente do clube de serviço Fernando Antônio de Deus.