A Vigilância em Saúde Ambiental realizou, nos dias 13 e 14 de julho, trabalho de orientação sobre leishmaniose visceral com entrega de nota técnica versando sobre a obrigatoriedade de notificação da doença. Durante a ação, que aconteceu nas clínicas veterinárias do município, foi entregue também um formulário específico para ser encaminhado ao Centro de Controle de Zoonoses em caso de detecção de casos positivos em animais.

“Nosso objetivo é alertar os veterinários sobre o fato de que, constatada a doença em algum animal atendido pela clínica, a comunicação ao órgão sanitário é obrigatória”, informou a coordenadora do Centro de Controle de Zoonoses, Vanessa Pereira, acrescentando: “No município, são registrados com frequência casos de leishmaniose em cães. Por esse motivo, faz-se necessário esse trabalho, evitando assim que a transmissão aumente”.

A leishmaniose visceral é uma doença parasitária transmitida pela picada do mosquito-palha. A presença do vetor permite a transmissão de um cão infectado para outro cão ou para o ser humano. Por isso, para evitar a proliferação do mosquito, é preciso que as pessoas mantenham seus quintais livres de sujeira e materiais orgânicos.

Prevenção

Cuidar do ambiente interno e externo das residências mantendo-o limpo é uma das principais formas de evitar a presença do mosquito transmissor da leishmaniose visceral. A limpeza inclui recolher as fezes dos animais diariamente, embalar o lixo de forma correta e não jogar ou deixar folhas e resíduos orgânicos no terreno. Ao contrário do Aedes aegypti, que se reproduz em água limpa ou suja, a reprodução do mosquito-palha acontece em ambientes úmidos, em matéria orgânica podre e em fezes de animais (cães e galinhas, por exemplo).

Sintomas da doença

-No animal

Os sintomas nos animais são emagrecimento, fraqueza, queda de pelos, descamação, crescimento exagerado das unhas, feridas no focinho, orelha e patas.

-No ser humano

Os principais sintomas da leishmaniose em humanos são febre intermitente (febre que “vai e vem”) com semanas de duração, fraqueza, perda de apetite, emagrecimento, anemia, palidez, aumento do baço e do fígado, comprometimento da medula óssea, problemas respiratórios, diarreia, sangramentos na boca e nos intestinos.

Fonte: Ascom da Prefeitura Municipal de Patos de Minas