O secretário municipal de saúde, Dirceu Deocleciano Pacheco negou que haja qualquer tipo de perseguição à servidores na administração municipal.
A Câmara Municipal de Patos de Minas convocou o secretário de administração, Pérsio Barros, o secretário de saúde, Dirceu Deocleciano Pacheco, e o secretário de infraestrutura, Nelson Nogueira, para explicar denúncias de perseguição a servidores na administração municipal. Só nos últimos dias, dois servidores concursados que foram transferidos para outros setores reclamaram.

A servidora Brenda Alice Pereira disse que foi transferida da Secretaria Municipal de Saúde para o Barracão da Secretaria Municipal de Infraestrutura sem ao menos ser comunicada. Já Marcos Antônio dos Santos foi retirado do Programa Municipal de Combate à Dengue por ter pedido punição para uma funcionária casada com o sobrinho do prefeito. Ela teria sido flagrada cometendo irregularidades. Leia mais.

O secretário municipal de saúde, Dirceu Deocleciano Pacheco, negou que haja qualquer tipo de perseguição a servidores na administração municipal. Ele reconheceu que se dependesse da sua vontade a servidora continuava prestando serviços na Secretaria de Saúde, mas destacou que esse tipo de mudança é comum para atender as demandas da administração municipal.

O vereador Francisco Frechiani disse, no entanto, que há indícios de perseguição. Ele explicou que a servidora Brenda Alice, por exemplo, teve o processo de transferência da Secretaria Municipal de Saúde iniciada depois de se posicionar contrária à proposta de abrir convênio com empresas particulares para prestar serviços médicos nas Unidades de Pronto Atendimento.

Dirceu Pacheco informou que o convênio com empresas para o atendimento médico é essencial para a manutenção das UPAs. O Projeto de Lei apresentado na Câmara Municipal para ser votado, no entanto, apresenta uma série de erros e não pôde entrar em votação na reunião dessa quinta-feira.

Autor: Maurício Rocha