Evandro Oliveira Amaral está foragido.

A família do policial penal Yokanaa de Jesus Marinho de Camargos, de 31 anos, assassinado no mês passado em Patos de Minas, está clamando por justiça. Bastante abalada, a mãe dele conversou com o Patos Hoje e pediu ajuda da população para que seja feita justiça. A prisão do homem, que confessou o assassinato, já foi decretada, mas ele continua solto.

Impunidade, injustiça e aflição. Este é o sentimento relatado pela mãe do policial penal Yokanaa de Jesus Marinho de Camargos. Em entrevista ao Patos Hoje, ela disse que a família está em busca de um desfecho em relação a prisão do autor do homicídio que continua foragido. Ela também relatou o drama que vive desde a morte do filho e implora por justiça.

A mãe do policial penal preferiu não se identificar por medo de represália, uma vez que o suspeito do crime continua solto e diz que não dorme direito desde o dia em que perdeu o filho. Ela relatou que a vida já não é mais a mesma e que seus dias estão virando um pesadelo. A mãe contou que o filho era trabalhador e sempre foi muito carinhoso. “Sempre que ele não estava trabalhando em Patrocínio, ele estava aqui comigo. Sempre foi muito amoroso com a família, amigos e nunca se envolveu em nenhum tipo de problema”.

A família não se conforma em ter que conviver com o autor crime livre. A mãe contou que a nora, viúva de Yokanaa, está em estado de choque e que suas duas filhas sentem muito a falta do pai. Segundo ela, não há como descansar sabendo que a pessoa que tirou a vida de seu filho ainda está nas ruas. “Eu peço por justiça. Nada vai trazer meu filho de volta, mas já seria um alívio muito grande se o atirador fosse preso” disse ela.
Evandro Oliveira Amaral, que inclusive teria confessado o assassinato, não se apresentou presencialmente a autoridade policial. Ele entregou a arma do crime e prestou esclarecimentos através de seu advogado.

Evandro já teve a prisão decretada. A Polícia Civil concluiu o inquérito indiciando o acusado por homicídio qualificado por motivo torpe e mediante recurso que impossibilitou a defesa da vítima. O delegado de homicídios, Flávio Luciano, informou que o inquérito já foi encaminhado à Justiça.