O Ministério Público de Minas Gerais requereu a prisão preventiva de uma mulher acusada de assediar duas menores em Tiros para praticar atos libidinosos, por meio de trocas de mensagens, e possível crime de estupro de vulnerável contra uma delas. Além disso, as redes sociais da acusada revelam postagens de induzimento ao suicídio, incentivo ao tráfico de pessoas, apologia ao nazismo, ao uso de drogas e ao massacre de pessoas: mensagem trocada com uma das menores revela intenção de promover um massacre na escola.

A investigação começou após denúncia das mães das duas menores, que notaram mudança no comportamento das filhas e identificaram muitas conversas entre a acusada e as vítimas. A situação se agravou com a volta das aulas presenciais, já que havia a ameaça de um massacre na escola. Nas mensagens, foram encontrados indícios de que pode haver outras vítimas ainda não identificadas.

A acusada está presa e o MPMG, por meio da Promotoria de Justiça da Comarca de Tiros, também requereu à Justiça Criminal da comarca medida cautelar que impeça qualquer contato entre as partes, bem como a expedição de mandado de busca e apreensão de aparelhos como notebooks, computadores e celulares e afastamento do sigilo de dados dos dispositivos. Também foi solicitada a quebra de sigilo dos aparelhos telefônicos das menores.

As decisões sobre os pedidos de quebra de sigilo, busca e apreensão e das medidas cautelares solicitadas foram deferidas pelo Juízo da Comarca de Tiros e cumpridas com o auxílio da Polícia Militar. As perícias dos aparelhos apreendidos estão sendo providenciadas.

Fonte: Assessoria de Comunicação Integrada do Ministério Público de Minas Gerais