A reunião aconteceu na tarde desta terça-feira (26) na Câmara Municipal de Patos de Minas.

Como o Patos Hoje havia adiantado, a Câmara Municipal de Patos de Minas se reuniu na tarde desta terça-feira (26) para aprovar o reajuste dos salários dos servidores públicos municipais. O reajuste dos vencimentos dos servidores ficou mesmo em 5,5% com um acréscimo de R$50,00 no cartão alimentação. Os salários dos vereadores e do alto escalão do poder executivo também estavam na pauta, no entanto, após grande pressão da população, eles não foram votados.

Os vereadores começaram a reunião extraordinária criticando a administração do município. O vereador Francisco Frechiani informou que o município aumentou a receita em R$75 milhões e que o problema está mesmo na administração. “A situação está um caos e a bomba vai explodir na mão de quem for administrar a cidade nos próximos anos”, afirmou.

Ele teceu também duras críticas ao Prefeito Pedro Lucas que prometeu um reajuste superior a 10% e acabou tendo que voltar atrás. “Ato covarde. Ele não respeita a dignidade das pessoas. Ele pegou um secretariado todo desempregado”, falou. Ele também criticou a demissão por telefone da Secretária de Educação, Maria Helena de Oliveira Costa.

Quanto à demissão da secretaria, os vereadores Braz Paulo, Edimê Avelar, Lindomar Tavares, e Cabo Batista também foram solidários e criticaram o desrespeito ao demitir Maria Helena por telefone. “Ela foi demitida por ter se posicionado contra a mudança da SEMED para o local desejado pelo prefeito e outras questões”, afirmou Lindomar Tavares.

Após as críticas, os vereadores aprovaram o reajuste dos salários dos servidores municipais. O reajuste já deve ser creditado na próxima folha de pagamento que, se permanecer o atraso dos últimos meses, deve acontecer até o dia 13 de maio. O cartão alimentação passará de R$300,00 para R$350,00.

Com relação aos vencimentos dos próprios vereadores, do prefeito, vice, secretários, procurador geral e controlador geral, os legisladores resolveram adiar a votação. Segundo eles, a revisão pode ser feita até o meio do ano, então eles resolveram deixar para outra oportunidade. A votação do reajuste dos salários sofreu duras críticas da população. Nesta terça, várias pessoas estiveram presentes no Plenário da Câmara e se mostraram contra o aumento dos subsídios dos políticos.

Autor: Farley Rocha