Técnicos do Instituto Mineiro de gestão das Águas- IGAM- de Belo Horizonte- vieram a Patos de Minas nesta terça-feira (03) para aferirem as condições do Rio Paranaíba. Os dados serão levados para o laboratório para ser feito um estudo. Na ponte do arco, no final da Avenida Joaquim Fubá, a profundidade máxima do rio foi 10,70 metros.

Para ajudar no trabalho, agentes de trânsito da Prefeitura Municipal estiveram no local para controlar o trânsito que está cada dia mais intenso no local. De acordo com o técnico Ruy Guimarães Pereira Filho, as medições vão acontecer em rios de diversas partes do estado. No Rio Paranaíba, o equipamento chamado molinete foi lançado nas águas várias vezes.

A intenção foi medir a profundidade e vazão do rio. O técnico informou que a maior profundidade encontrada na tarde desta terça na ponte do arco do Rio Paranaíba foi 10,70 metros, o que ele julgou ser um número bem elevado. Por outro lado, a menor foi próximo à margem do rio que ladeia a zona rural, que chegou a 2,82 metros.

Além dos dados coletados pelos técnicos, profissionais do IGAM também coletaram amostras d’água que vão possibilitar ver a questão biológica, química e metais pesados existentes no rio. Com relação a estes números, o resultado deve demorar um pouco. “A coleta faz parte de um projeto que vai ver a qualidade das águas para a Agência Nacional de Águas-ANA”, contou.

De Patos de Minas, os técnicos partem para Abadia dos Dourados, onde devem fazer o mesmo trabalho. Eles agradeceram o apoio dos agentes de trânsito que contribuíram para realização das medições. Eles destacaram que o trânsito é muito intenso, com caminhões passando a todo momento pela ponte, o que estava impedindo a realização da atividade.