A Super Lua apareceu em poucas oportunidades e mesmo assim encobertas por nuvens.

A Super Lua até apareceu no céu de Patos de Minas na noite dessa segunda-feira (14), mas não teve o brilho intenso registrado em vários locais pelo o mundo. O espetáculo mundial do satélite natural da Terra, em que ela aparece maior e mais brilhante, não acontece há cerca de 70 anos e foi aclamado em vários países do globo.

Os admiradores do símbolo dos amantes em Patos de Minas até conseguiram ver a lua brilhar de forma diferente no céu da cidade, no entanto não foi com o brilho intenso da Super Lua. O período chuvoso por que passa toda a região do Alto Paranaíba acabou escondendo um pouco do fenômeno. As nuvens ofuscaram a luz lunar e as vezes que surgiu veio meio esbranquiçada.

E quem pôde ver a lua na Capital do Milho ainda não teve muito tempo para apreciar o fenômeno que aconteceu pela última vez há 69 anos. O satélite passou a maior parte da noite completamente encoberto. Algumas pessoas chegaram a registrar o fenômeno e postar nas redes sociais, aclamando a lua.

A Superlua é resultado de dois fenômenos astronômicos concomitantes: a fase de Lua cheia e o momento em que o astro, cuja órbita é elíptica, está o mais perto possível da Terra. "Uma Superlua pode ser até 14% maior e 30% mais luminosa que uma Lua cheia no seu apogeu" (posição na sua órbita na que se encontra mais afastada da Terra), segundo a Nasa.

A Lua atingiu seu perigeu, o ponto de órbita mais próximo ao centro do nosso planeta, às 11h22 GMT (9h22 de Brasília) e ficou cheia às 13h52 GMT (11h52 de Brasília). Em Hong Kong, turistas, trabalhadores de escritório e casais lotavam o litoral enquanto a Superlua surgia por trás dos arranha-céus do centro financeiro da cidade.

Nesta segunda-feira, a Lua está a 'apenas' 356.509 km da Terra - a distância média é de 384.400 km. De acordo com especialistas, é necessário voltar a 26 de janeiro de 1948 para se ter uma Superlua cuja distância em relação à Terra seja menor do que essa.

Ela só vai acontecer outra vez em 25 de novembro de 2034. Além disso, "como o sistema Terra/Lua se aproximará da época do ano em que está mais perto do Sol (em 4 de janeiro de 2017), a Lua vai receber mais luz solar do que o habitual, o que também aumentará seu brilho aparente", conforme astrônomos.

Autor: Farley Rocha