Professores, Agentes Penitenciários e funcionários do Correios participaram do manifesto.

Servidores Públicos de diferentes categorias se reuniram na Escola Estadual Marcolino de Barros na manhã desta quarta-feira (15) em protesto contra as medidas do Governo Federal. O principal alvo da manifestação é a Proposta de Reforma da Previdência encaminhada ao Congresso Nacional que torna a aposentadoria mais difícil para os trabalhadores. A manifestação foi totalmente pacífica e recebeu o apoio da população.

Além dos professores e outros servidores da educação, a manifestação contou com a participação de Agentes Penitenciários, funcionários dos Correios, da Cemig e de outros órgãos da administração municipal. Eles levaram faixas, bandeiras e cartazes, carro de som e apito para chamar a atenção da população.

A Reforma da Previdência proposta pelo Governo Federal propõe, entre outras medidas, a mudança na idade mínima para a aposentadoria para 65 anos, ampliação de tempo mínimo de contribuição de 15 anos para 25 anos e tempo de contribuição de 49 anos para os trabalhadores que quiserem se aposentar com salário integral.

A manifestação foi organizado pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação – SindUte e teve a participação de outras entidades representativas dos trabalhadores. Da concentração na Escola Estadual Marcolino de Barros, os servidores seguiram pelas ruas da cidade.

Os manifestantes percorreram algumas das principais ruas de Patos de Minas. Em alguns trechos, o trânsito teve que ser interditado. A passeata seguiu de forma pacífica, chamando a atenção da população para os impactos que a Reforma da Previdência proposta pelo Governo Federal pode provocar na vida dos trabalhadores.

Os servidores públicos também aproveitaram para cobrar outras medidas. Os agentes penitenciários, por exemplo, reivindicam a aprovação da PEC 308, que cria a Polícia Penal. O SIndUte anunciou que a greve para os servidores estaduais da educação começa nesta quarta (15) e não tem data para terminar. Servidores municipais também devem continuar mobilizados em luta contra a Reforma da Previdência.

Autor: Maurício Rocha