O Ministério Público com o apoio da Polícia Militar realizou a 3ª da operação Templo de Ceres. ( Foto: Paracatu News )

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio da 3ª Promotoria de Justiça de Paracatu e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), com o apoio da Polícia Militar, deflagrou na manhã desta quinta-feira (25) a segunda fase da operação Templo de Ceres. A ação tem como objetivo investigar suposto fornecimento de notas fiscais fraudulentas, referentes a serviços não prestados de aluguel de veículos.

Esta etapa da operação tem o propósito de dar cumprimento a seis novos mandados de busca e apreensão e quatro mandados de prisão preventiva expedidos pelo Juízo da Vara Criminal da Comarca de Paracatu. Segundo a análise dos elementos de convicção colhidos pelos promotores de Justiça que atuam na investigação, foram identificados prováveis partícipes das operações simuladas, em cujas residências ou empresas se ingressou, com autorização judicial, para arrecadar documentos, computadores e outras provas. Também foram determinadas pelo Poder Judiciário as prisões preventivas de dois vereadores, um empresário e uma assessora legislativa.

Segundo os promotores de Justiça, “as ordens prisionais foram fundamentadas em aspectos cautelares/processuais, especialmente na necessidade de se preservar a investigação e a instrução criminal, em razão da existência de indícios e provas de que os indivíduos presos estivessem orientando ou intimidando testemunhas, ocultando ou forjando documentos. Portanto, as prisões provisórias não se vinculam ao mérito da causa, não indicam maior ou menor envolvimento dos presos no esquema investigado ou melhor qualidade do material probatório em relação a eles”.

Os promotores de Justiça informaram ainda que, em razão das prisões, o MPMG deverá concluir o Procedimento Investigatório Criminal nos próximos dias, sem prejuízo de outras diligências que se mostrem necessárias, definindo, a partir da avaliação de todas as provas colhidas, quais pessoas serão denunciadas e quais crimes serão especificamente atribuídos a cada uma delas. Detalhes sobre o conteúdo das investigações permanecem sob sigilo.

A segunda fase da operação Templo de Ceres, teve início por volta das 06hs da manhã de hoje e de acordo com as informações, foram conduzidos à delegacia polícia, um empresário de 52 anos, uma assessora parlamentar, de 34 anos, o vereador Greick de Oliveira e João Macedo, que não chegou a ser levado para delegacia, pois acabou passando mal, sendo hospitalizado, mas que permanece sob escolta policial.

Paulo Sérgio/Paracatunews