O trabalho acontece há 3 anos no Centro Oncológico de Patos de Minas.

Patos de Minas ainda sofre com as tragédias dos últimos dias, mas ainda existem pessoas repletas de solidariedade e amor ao próximo. Na manhã desta sexta-feira (06) alunos do 10° período de Psicologia da FPM juntamente com uma psicóloga de Uberlândia realizaram uma visita especial aos pacientes que seguem tratamento contra o câncer na cidade.

O trabalho acontece há 3 anos no Centro Oncológico de Patos de Minas todas as sextas-feiras de 09h00 até às 11h00. De acordo com a mestre em Psicologia Résia Morais é extremamente importante que o paciente se sinta acolhido. “O Projeto Acolher acontece todas as sextas, a gente vem aqui trazer um pouco de alegria, amor e carinho aos pacientes. Nós sabemos que não é fácil enfrentar essa doença e por isso nós acolhemos eles e tentamos fazer de tudo para que, pelo menos uma vez na semana, eles tenham uma manhã totalmente dedicadas a eles”, explicou.

Muitas vezes o paciente que passa por essa situação acaba se fragilizando por pensar que, por causa da doença, se tornou inútel e está dando trabalho e despesa para a família. “Nosso trabalho aqui é mostrar para esse paciente que eles continuam vivos, apesar do câncer ser uma doença muito séria. Eles precisam se manter fortes e nós estamos aqui para que o paciente se sinta cada dia mais vivo e mais confiante na recuperação”. Completou Résia.

A cada semana eles recebem uma atividade diferente. São realizados jogos, brincadeiras e gincanas com os pacientes. Na semana passada, foram convidados alguns violeiros para levar um pouco de música aos pacientes. Nessa semana o local foi todo decorado para a campanha do outubro rosa. Foi montada uma árvore e eles podiam escrever uma mensagem de fé e esperança.

A alegria era visível no rosto dos pacientes. Résia conta ainda que as visitas contribuem com o trabalho dos profissionais do Centro Oncológico.  “Os enfermeiros aqui falam que é bem mais fácil e divertido trabalhar quando a gente vem. O astral do ambiente muda e por um momento as pessoas esquecem que aqui é uma clínica e com certeza a gente fica muita feliz com isso”, conclui.