A Copasa anunciou que está tratando 80% do esgoto coletado em Patos de Minas.

O prazo para que a Companhia de Saneamento Básico de Minas Gerais- Copasa- respondesse a Prefeitura Municipal de Patos de Minas a respeito da contraproposta que pediu a suspensão da cobrança da tarifa de esgoto venceu na semana passada. No entanto, a empresa ainda não ofereceu qualquer resposta para a administração.

A contraproposta da Prefeitura Municipal de Patos de Minas, apresentada no dia 06 de março de 2018, pede que a companhia deixe de cobrar da população a tarifa de esgoto por 9 anos. No mesmo documento, a administração considerou que o contrato estaria caduco por falta de cumprimento do que foi acordado.

Caso a empresa não aceitasse o que foi solicitado pela Prefeitura, seria aberta uma licitação para contratar outra empresa para administrar o serviço, sem ter que indenizar a Copasa. O primeiro prazo venceu no dia 10 de abril. O prefeito José Eustáquio adiou por mais 30 dias, o que expirou novamente no dia 10 de maio.

O Patos Hoje entrou em contato com a Companhia nesta segunda-feira (14) e recebeu a seguinte resposta: “A Copasa informa que não irá se posicionar sobre a contraproposta da Prefeitura de Patos de Minas a respeito da repactuação contratual entre o Município e a Companhia. A Companhia ainda está avaliando o assunto”.

A Companhia anunciu nesta segunda-feira (14) que concluiu a 2ª etapa das obras do sistema de esgotamento sanitário em Patos de Minas, ampliando o percentual do tratamento de esgoto coletado de 30% para 80%. No início de maio foi iniciada a operação de mais três Estações Elevatórias de Esgoto no município. A partir dessas estruturas, grande parte do esgoto coletado e lançado no córrego Monjolo, no centro da cidade, agora é encaminhado para a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE).

Ainda segundo a Copasa, a ampliação do tratamento do efluente coletado demandou um investimento de mais de R$ 15 milhões. As três estações elevatórias de Esgoto estão localizadas nos bairros Vila Rosa, Nossa Senhora Aparecida e São José Operário e irão beneficiar mais de 67 mil imóveis na cidade. Na ETE, os poluentes presentes no esgoto estão sendo removidos de acordo com as eficiências de remoção exigidas pelos órgãos ambientais, antes de ser lançado de volta ao meio ambiente.