De acordo com o Delegado Érico Rodovalho, Dione teria se aproximado da vítima e disparado por sete vezes.

A Polícia Civil apresentou na noite desta terça-feira (22) um jovem de 20 anos acusado de ter matado Wellington Brito de Souza no dia 12 de agosto de 2016. Dione Damas Magalhães foi preso pela Polícia Militar ao dar um nome falso. Na delegacia, o acusado que estava foragido da justiça foi identificado e teve o mandado de prisão cumprido. Ele teria feito uma tatuagem para se vangloriar pelo crime. O acusado nega qualquer participação no crime.

De acordo com o Delegado Érico Rodovalho, Dione teria se aproximado da vítima que estava comendo um sanduíche junto de outros amigos e disparado por sete vezes. Todos os projéteis atingiram a vítima que acabou falecendo ao entrar no Hospital Regional. O delegado ressaltou que o atirador estava mesmo com intenção de matar Wellington, já que todos os disparos atingiram a vítima em várias partes do corpo.

O delegado informou que, no dia do crime, a própria Polícia Militar já o apontava como autor dos disparos. As investigações prosseguiram e testemunhas oculares e familiares ouvidas na delegacia também indicaram que Dione seria o atirador. Diante disso, a Polícia Civil representou pela prisão do acusado o que foi deferido pela justiça. O policial explicou que Dione estava foragido desde junho deste ano.

O delegado explicou que o motivo do crime seria por dívida de drogas. Dione também concedeu entrevista negando que tenha qualquer participação no homicídio. “Como eu vou abraçar aquilo que eu não fiz”, afirmou. Mas o policial tem a convicção de ter sido ele o assassino. “Inclusive, ele fez uma tatuagem com a letra “B” de “Bad”, que seria o apelido de Wellington, juntamente com uma cruz. Houve até uma postagem no facebook se vangloriando pelo homicídio”, disse o policial. Dione disse que a tatuagem se refere a uma tia.

Ele vai responder por homicídio qualificado preso no Presídio Sebastião e também deve ser indiciado por falsidade ideológica. Dione confessou que realmente usou o nome do irmão quando foi abordado pelos policiais. Ele não explicou o motivo da mentira. O delegado acredita que ele já sabia que existia um mandado de prisão contra ele e por isso teria mentido o nome para escapar da prisão.