Reginaldo Romero, fiscal da Agência Nacional de Transporte Terrestre e o coordenador do Procon de Patos de Minas, Rafael Godinho.

Uma operação conjunta está sendo realizada pelo Procon de Patos de Minas em parceria com a  ANTT, DNIT, Polícia Militar e Polícia Rodoviária Federal para combater o transporte clandestino de passageiros.  A fiscalização teve início na sexta-feira (13) e fechou a BR 365. Pelo menos quatro ônibus irregulares tiveram que interromper a viagem e dar destinação correta aos passageiros.

A operação de combate ao transporte clandestino de passageiros visa apreender e impor sanções administrativas aos proprietários dos veículos que não possuem autorização para efetuar o transporte remunerado de passageiros .A fiscalização ocorre na BR-365. A rodovia é importante meio de ligação entre as regiões sudeste e nordeste do país, sendo bastante utilizada para esse tipo de transporte ilegal, que por sua vez experimenta um crescimento acelerado em acidentes fatais em virtude da má prestação do serviço.

Segundo Reginaldo Romero, fiscal da Agência Nacional de Transporte Terrestre, os ônibus clandestinos apresentam problemas como a falta de manutenção, ausência de curso de capacitação dos condutores, superlotação, entre outras irregularidades que colocam a risco a vida dos passageiros.  O coordenador do Procon de Patos de Minas, Rafael Godinho, lembrou o acidente com a Van que tirou a vida de 13 pessoas. Segundo ele, o veículo não estava regular.

Os veículos abordados foram encaminhados para os pátios credenciados com os órgãos de trânsito e transporte, os condutores/proprietários após arcarem com o deslocamento dos passageiros foram conduzidos para a Delegacia de Polícia Civil, ficando à disposição do delegado.

O transbordo dos passageiros foi acompanhado pela Secretaria de Desenvolvimento Social que prestou o devido auxílio aos que necessitavam, bem como foi necessário acionar o Conselho Tutelar em virtude de alguns menores estarem viajando sem o acompanhamento de seus responsáveis legais.

Os agentes envolvidos nas abordagens informam que lavram os formulários de autuação, que foram colocados ônibus extras para atender aos passageiros, que foram distribuídas máscaras respiratórias para aqueles que não possuíam e, por fim, que foram observadas todas as medidas sanitárias vigentes evitando o contágio e propagação do COVID-19.