Os postos de gasolina em Patos de Minas estão vendendo o combustível ainda mais caro após o fim da paralização dos caminhoneiros para redução dos preços dos combustíveis. Em alguns postos visitados por nossa equipe de reportagem na tarde desta terça-feira (06), o acréscimo já era visível. O consumidor terá que pagar cerca de R$0,10 a mais do que pagava antes da greve. A Petrobrás anunciou quedas nos preços, mas o valor não está sendo repassado para a população, muito pelo contrário.
Se o valor da gasolina já estava salgado antes da paralização, essa semana ficou ainda pior. Os consumidores que procuraram um estabelecimento para abastecer o seu veículo tiveram uma surpresa nada agradável ao chegar no posto. Isso porque alguns proprietários aproveitaram a alta demanda de veículos nos postos para elevar o preço do combustível.
Os valores que, antes da paralização, giravam em torno de R$4,69 até R$4,89 foram reajustados. Em alguns estabelecimentos o preço da gasolina já está em R$4,99. De acordo com o site da Petrobrás, do dia 02 ao dia 06 houve três reduções do valor do combustível vendido para as distribuidoras. No dia 02 o valor era de R$2,01 hoje dia 06 já é R$1,97. Ainda de acordo com a Petrobrás, está prevista outra queda para esta quinta (07), o que deixará o combustível para as distribuidoras ao preço de R$1,96.
Para se ter uma noção, o valor cobrado das distribuidoras antes do início das paralizações em Patos de Minas, ou seja, dia 22/05, era de R$2,0867 e a gasolina nos postos era vendida de R$4,69 a R$4,89. Hoje o preço caiu R$0,07 para as distribuidoras, ou seja, o valor é de R$ 1,9706, e nos postos, o valor da gasolina aumentou R$0,10, sendo vendida de R$4,79 a R$4,99 nos postos pesquisados.
Nós entramos em contato com o Diretor Regional da Minas Petro, Moisés Elmo Pinheiro, ele disse que valores de redução ou aumento de até 0,10 centavos não são repassados para o consumidor e que, ao que tudo indica, nos próximos dias não haverá mudança no valor do combustível mesmo com as reduções diárias anunciadas pela Petrobrás.
