Quem não tem comprovação de que recebeu a vacina deve se dirigir até uma unidade de saúde.

A localização de macacos mortos em áreas rurais de Ibiá e em Lagoa Grande fez aumentar a preocupação dos patenses com a Febre Amarela. Ainda não há comprovação de que os animais morreram em decorrência da doença, mas ainda assim a procura por vacinas nas unidades de saúde é grande. A notícia também deixou as autoridades de saúde da região em alerta.

Antes a recomendação era para que fossem imunizadas apenas as pessoas que precisem se deslocar para a área rural. Agora a vacina será disponibilizada para toda a população. Entretanto, não são todas as pessoas que precisam receber a dose. O chefe da divisão de epidemiologia, Erivaldo Rodrigues, explica que as pessoas que já receberam duas doses da vacina estão imunizadas para o resto da vida.

Quem não tem comprovação de que recebeu a vacina deve se dirigir até uma unidade de saúde, com ressalvas para alguns tipos de público. Segundo Erivaldo Rodrigues, os idosos e gestantes precisam passar por uma avaliação médica antes de receber a vacina. As pessoas que estejam fazendo tratamentos com imunossupressores ou que tiver imunossupressão adquirida também precisam passar por um médico.

De acordo com o chefe da divisão de epidemiologia as doses da vacina contra a Febre Amarela estão disponíveis nas unidades de saúde de Patos de Minas. Segundo Erivaldo Rodrigues, a Superintendência Regional de Saúde tem feito a reposição das doses, que tem sido enviadas aos postos. “A unidade que estiver faltando (a vacina) a gente vai repor”, afirmou.

Com relação aos macacos encontrados mortos na região, Erivaldo explicou que ainda não é possível afirmar que os animais morreram em decorrência da doença, mas disse que a Vigilância Epidemiológica está atenta e que não está esperando a confirmação para começar a atuar de forma preventiva.

Em todo o estado de Minas Gerais, já são 991 notificações de Febre Amarela, das quais 198 foram confirmadas e 57 foram descartadas. As demais seguem sob análise. As autoridades de saúde também investigam 169 mortes por suspeita da doença no Estado.

Autor: Maurício Rocha