Dezenas de pessoas que participaram do protesto assinaram uma lista.

Dezenas de pessoas foram até a porta da Copasa no final da tarde desta quinta-feira (19) protestar contra a cobrança indevida da taxa de esgoto em Patos de Minas. As pessoas assinaram uma lista e levaram cartazes, apitos e faixas com palavras de indignação. O Advogado Arnaldo Queiroz pediu o apoio da população para que mais essa batalha seja vencida na justiça contra a Companhia de Saneamento Básico.

O protesto começou às 17h30 na Rua Dona Luiza no Bairro Cristo Redentor em frente à sede da Copasa. Cerca de 300 pessoas participaram do ato, moradores de vários bairros da cidade foram até o local participar da manifestação. Segundo o Advogado Arnaldo Queiroz, a principal queixa da população não está na cobrança da tarifa, mas sim, em pagar sem que o esgoto seja tratado na cidade.

"A Copasa está recebendo o dinheiro da população Patense há quase 10 anos e não trata o esgoto como deveria, ou seja, o povo está pagando caro por uma coisa que não está sendo feita em seu favor". O Advogado reforça a importância da cobrança: "Cobrar taxa de esgoto não é ilegal, a população pode pagar não é errado, desde que o serviço seja prestado, o que não está acontecendo, então não tem porque a empresa cobrar isso dos cidadãos".

A população levou cartazes e faixas com palavras de indignação. "Queremos nosso dinheiro de volta"; "Não à taxa de esgoto, fora Copasa"; "Essa injustiça não pode continuar", diziam as faixas e cartazes. Angelino Pires, morador do Bairro Vila Rosa, disse que não pensou duas vezes em se juntar com o povo para manifestar: "Olha moço, eu pago caro essa taxa de esgoto e eles não cuidam, quando eu recebi meu talão sem a taxa, eu fiquei muito contente porque até sobrou um dinheiro para outras coisas. O que eles estão fazendo com a gente não é certo".

Um caminhão de som foi usado para dar voz à população que estava presente na manifestação. A Polícia Militar esteve no local para garantir a segurança dos manifestantes. Ainda de acordo com o Advogado Arnaldo Queiroz, um recurso foi entregue em Belo Horizonte na tarde de ontem (18) e que dentro de 30 ou 40 dias haverá uma resposta. Ele também espera que a resposta da Copasa à Prefeitura no dia 10 de maio, sobre a suspensão da cobrança, seja positiva para a população.