Com pregos a mostra, os brinquedo se tornaram uma ameaça para a criançada.

O parquinho infantil da Lagoa Grande, que foi construído para ser uma opção de lazer e de diversão, tem se transformado em ameaça para a criançada. Sem manutenção por parte da Prefeitura, os equipamentos de madeira estão danificados, com pregos à mostra e põem  em risco a integridade de meninos e meninas que insistem em brincar no local.

O Patos Hoje já havia denunciado a situação de abandono do Parquinho Infantil da Lagoa Grande.  Entretanto, as reclamações dos moradores não surtiram efeito. Um grupo de amigos chegou a se disponibilizar para fazer os reparos dos equipamentos de forma voluntária. Mas na época, a Prefeitura informou que faria uma parceria público-privada para resolver o problema.

Dois anos se passaram e o Parquinho Infantil da Lagoa Grande segue em condições precárias. Os brinquedos estão todos danificados e as crianças que brincam no local correm risco de se machucarem. A Andréia Silva sempre leva a filha Júlia na Lagoa Grande, mas não deixa a menina entrar no parquinho para não correr o risco de se machucar.

Mesmo diante das reclamações e do alerta dos pais, o parquinho permanece aberto e pondo em risco a integridade das crianças. Os frequentadores do local, como as irmãs Rayane e Emily Rocha cobram a realização de obras no local para que o parquinho volte a ser motivo de alegria para a criançada.

As obras de reconstrução do calçamento da Lagoa Grande foram retomadas, mas a área do parquinho não será incluída. Segundo os funcionários da empresa responsável pelo serviço, os locais que estão concretados, incluindo o espaço do Parquinho, não receberão melhorias.

A Prefeitura de Patos de Minas confirmou que a obra não vai contemplar a reforma do parquinho. A assessoria de comunicação informou, no entanto, que o prefeito José Eustáquio determinou ao secretário de infraestrutura que escale uma equipe para fazer a reforma. Segundo o comunicado, não há previsão de execução do serviço, tendo em vista que o local deverá passar primeiro por uma avaliação técnica.

Autor: Maurício Rocha