UPA - Porte III - Patos de Minas. ( Foto: Arquivo Patos Hoje )

Na semana passada, uma mãe usou as redes sociais para denunciar um caso grave que teria acontecido quando ela havia levado o filho de 4 anos para consultar na UPA do Jardim Peluzzo. Ela disse que o exame da criança acabou sendo trocado pelo de um paciente de 73 anos. O médico acabou dando outro diagnóstico para a situação da criança.

Aline Susy disse que levou o filho para consultar na UPA no dia 26 de abril por volta das 22h30. A criança passava mal com vômitos, febre, dor de cabeça e diarreia. O médico, ao analisar o prontuário, pediu que dessem uma injeção para que os vômitos fossem cortados e também pediu exames pra ver realmente o que poderia ser.

Na manhã do dia seguinte, ela voltou à unidade onde após a coleta de sangue, voltou por volta das 13h00 para apresentar o exame. No entanto, Susy disse que a secretária ao anexar o exame acabou juntando ao prontuário do filho o de um paciente de 73 anos. Após 40 minutos, eles então seguiram para o consultório médico.

No entanto, durante o procedimento, o médico não teria voltado a analisar a criança e, se atendo ao exame que estava no prontuário, acabou dando o diagnóstico de infecção no intestino. Eles foram para a casa e só depois de descansarem um pouco ela pôde perceber que na verdade o exame no prontuário era o de um senhor de 73 anos.

Indignada, ela relatou que a sorte maior era que o outro paciente não estava com uma doença mais grave. “Meu filho poderia estar morto neste momento”, escreveu revoltada. O filho na verdade estava com uma forte virose. Ela pediu mais responsabilidade ao atender os pacientes e reclamou de toda situação.

O hemograma completo do senhor de 73 anos e o hemograma completo da criança de 4 anos.

Aline também reclamou da demora no atendimento. E ela não é a única. Nesta segunda-feira (1°), um paciente acabou quebrando uma janela da unidade ao ficar indignado com a demora no atendimento. Leia mais! A Assessoria de Comunicação da Prefeitura Municipal encaminhou um ofício na tarde desta quarta-feira (03) reconhecendo a troca nos exames.

O erro teria sido causado pelo profissional do laboratório e que, por confiança, teria feito o médico também errar o diagnóstico. O documento diz que a direção da UPA está trabalhando para melhorar o sistema e assim evitar que isso ocorra. Com relação à demora, eles justificam que o tempo de espera está ocorrendo de acordo com o Protocolo de Manchester.

Autor: Farley Rocha