A saída tem sido a perfuração de poços artesianos. ( Foto: Ilustração/Internet )

Patos de Minas está há 129 dias sem receber uma única gota de chuva. O longo período de estiagem causa transtornos principalmente no campo. Muitas nascentes secaram e o volume reduzido de água nos mananciais não tem sido suficiente para atender os moradores de algumas localidades. A saída tem sido a perfuração de poços artesianos.

Levantamento realizado pelo Patos Hoje junto a empresas especializadas em perfuração de poços de artesianos na cidade mostra um crescimento da demanda entre 30% e 40%. O aumento da procura é comum em períodos de estiagem, mas segundo os empresários do setor, de dois anos para cá, o número de pessoas interessadas em perfurar um poço artesiano aumentou muito.

Para algumas pessoas, a perfuração do poço artesiano é a única saída para ter água em casa. Na região de Pindaíbas, por exemplo, nem o Córrego da Usina onde está a captação da empresa de abastecimento tem suportado o longo período de estiagem. A Copasa tem usado caminhões-pipa para abastecer os imóveis do distrito.

O problema se repete em outras localidades. Com o pisoteio de animais e sem a proteção de matas ciliares, muitas nascentes secaram e agora os moradores da zona rural estão tendo que tirar dinheiro do bolso para não ficar sem água. E não é barato ter um poço artesiano em casa. Dependendo da profundidade, um poço artesiano pode custar até R$ 30 mil. Um mini poço para quem não precisa de tanta água, custa em torno de R$ 8 mil.