A Polícia Militar se mobilizou nesta sexta-feira (08) em Patos de Minas para prender um assaltante, mas na verdade o roubo nem existiu. R.R.R, de 21 anos, acabou presa por falsa denúncia de crime e por apropriação indébita. Ela teria mentido o assalto, inclusive indicando falsamente o acusado.

De acordo com o Sargento Faria, por volta das 12h00, ela acionou a Polícia Militar informando que havia sido vítima de roubo na Rua Padre Brito com a Rua José de Santana. Os policiais de pronto começaram os levantamentos e foram até a casa dela onde foram informados que o aparelho celular havia sido encontrado com a ajuda de um rastreador.

Os policiais então a questionaram com quem estava o celular e ela contou que um indivíduo no Bairro Nossa Senhora Aparecida é quem teria praticado o roubo. Os policiais foram até a residência dele e o conduziram até a delegacia para ser feito o reconhecimento e os demais procedimentos. De imediato, ela o apontou como o autor do crime.


No entanto, os policiais começaram as desconfiar da situação. “Ficamos encabulados como ela teria ido sozinha até o local e apanhado o celular”, disse. Dessa forma, os militares a pediram para levá-los até a casa do amigo dela para verificar o computador que ela havia usado para ser feito o rastreamento do celular.

R.R.R até se prontificou a levá-los, mas no meio do caminho percebeu que a história não ia colar e confessou todo o fato. Ela disse que inventou o roubo para poder ficar com o celular do amigo, porque ele havia praticado um furto de R$100,00 na casa dela anteriormente. Diante disso, os dois celulares foram apreendidos e ela presa por falsa denúncia de crime e apropriação indébita.

O policial destacou que a situação gerou um grande trabalho em vão para a Polícia Militar. O Sargento faria explicou que todas as vezes que alguém aciona o 190, as viaturas são mobilizadas e um trabalho é iniciado para solucionar o caso. Nesta ocorrência, ele informou que, pelo menos 8 guarnições trabalharam para resolver o que, a princípio seria um crime grave e até levou um indivíduo inocente para a delegacia, mas na verdade nada havia acontecido. .