Os animais silvestres capturados pelos órgãos competentes são levados para reservas ambientais.

A cobra Cascavel com cerca de um metro de comprimento foi atropelada e morta esta semana em Patos de Minas. A onça Jaguatirica também foi atropelada há alguns dias e morreu. A presença de animais silvestres nas proximidades do perímetro urbano tem se tornado cada vez mais comum e esse comportamento preocupa. Muitos desses animais estão sendo mortos, o que na visão de especialistas é equivocado.

Alunos e professores da Faculdade de Medicina Veterinária do Unipam criaram um Grupo de Estudos de Animais Selvagens – GEAS. Além de promover pesquisas sobre o comportamento das espécies silvestres que habitam a região, eles também querem conscientizar a população sobre o comportamento adequado ao se deparar com cobras e outros animais selvagens no perímetro urbano.

“Em caso de um possível encontro inoportuno com um animal selvagem, em hipótese alguma, uma pessoa sem capacitação necessária deve tocar no animal. A pessoa deve manter a distância segura, ficar de olho no animal, observando seus movimentos e acionar o órgão competente, como o Corpo de Bombeiros e Polícia Militar de Meio Ambiente ou algum integrante do GEAS para fazer a contenção segura” explicam os integrantes do grupo.

Os animais silvestres capturados pelos órgãos competentes são levados para reservas ambientais que ofereçam segurança. Aqueles que estiverem feridos vão receber tratamento adequado.

Os animais silvestres são importantes para manter o equilíbrio ambiental. As serpentes por exemplo, fazem o controle de roedores. Uma cobra pode comer até 15 ratos por semana. Além disso, matar animais silvestres constitui crime ambiental com penas  que variam de seis meses a um ano e multa.

No perímetro urbano, o órgão mais acionado para a captura de animais silvestres é o Corpo de Bombeiros que atende pelo telefone 193.

Autor: Maurício Rocha