Os moradores estão indignados com os transtornos que a obra vem causando nesses dois anos.

Uma obra no final da Rua Vereador João Pacheco, entre os Bairros Cristo Redentor e Jardim Paulistano, já era para ter sido terminada faz tempo, no entanto ela foi paralisada e os moradores não sabem quando será retomada. Enquanto isso, eles estão sofrendo com a poeira e toda a sujeira que a obra vem provocando nestes dois anos.

A obra, uma ponte sobre o córrego do Monjolo, foi iniciada em maio de 2014. A previsão era de que a conclusão se daria em 3 meses. O valor inicial foi de R$131.258,08, mas um erro no projeto fez com que toda a obra fosse modificada e mais recursos foram necessários. O projeto foi refeito, no entanto, dois anos se passaram e nada de conclusão.

Nessa segunda-feira (12), os moradores das imediações falaram com indignação sobre o problema. A Dona Ilza Maria Marques Nascimento reclamou da quantidade de poeira que sobe da obra. Ela informou que o tráfego de veículos é intenso no local e a sujeira acaba se espalhando para todo canto. “Toda a casa fica empoeirada”, ressaltou.

O morador do lado, Pedro Paulo, também falou indignado sobre a situação. Ele contou que a obra começou há dois anos e até hoje os moradores sofrem com todos os transtornos. “Nós tivemos a informação de que seria necessário um aditivo para conclusão da obra, mas o serviço está parado há muito tempo e não temos qualquer previsão de término”, afirmou.

Pedro Paulo falou que vai fazer um abaixo assinado com os moradores e levar ao Ministério Público para ver se consegue resolver o problema. Ronaldo Dias dos Santos foi outro morador que pediu providências para a situação. Ele disse que os filhos estão adoecendo direto por causa da quantidade de poeira que a obra provoca.

Outras situações também foram reivindicadas. O último trabalho feito na ponte acabou por retirar a placa que limitava caminhões com no máximo 5 toneladas a transitarem pelo local e muitos estão se arriscando no morro que possui uma subida muito pesada. Outro problema é sobre um bueiro no local. Algumas barras de ferro foram danificadas e há risco de acidentes com pedestres ou até mesmo veículos. Eles pediram providências.

Indignados com a situação, os moradores cobraram providências da Prefeitura Municipal. Eles temem que toda a sujeira lhes prejudique ainda mais a saúde. O Patos Hoje entrou em contato com a administração municipal, no entanto até o momento não recebeu um posicionamento.

Autor: Farley Rocha