Dois meteoritos que estavam expostos no Museu foram encontrados em Patos de Minas. (Foto: Thiago Castro).

A tragédia no Grande Museu Nacional nesse domingo (02) levou às lágrimas os brasileiros. Preciosidades históricas se perderam causando um dano irreparável à história do país. E Patos de Minas também contribuiu com o acervo do museu. Dois meteoritos que estavam expostos nas galerias do espaço foram localizados em Patos de Minas.

O morador de Patos de Minas, Thiago Borges Castro, recordou de quando visitou o Museu Nacional. “Durante uma viagem minha ao Rio de Janeiro, visitei o Grande Museu Nacional, o lugar em que nossa Independência foi assinada e que hoje, semana da Independência, só restam cinzas”, lamentou como todo brasileiro pela perda irreparável.

Segundo Thiago, das pouquíssimas fotos que tirou, uma foi de um meteorito que caiu em Patos de Minas. “Interessante e triste ao mesmo tempo ver que essa cidade contribuiu, dividindo espaço com tantos ícones”, contou com tristeza. Estavam expostos no Museu o crânio de Luzia, o fóssil mais antigo das Américas, o primeiro dinossauro encontrado em solo brasileiro, as múmias trazidas do Egito por D. Pedro II, dentre outros.

Thiago enviou a foto para o Patos Hoje do meteorito com a placa indicando Patos de Minas, onde foi localizado. Como são mais resistentes, os meteoritos podem ter se salvado das chamas. Funcionários confirmaram até o momento que o Bendegó, o maior do país, e outro meteorito, foram recuperados. Ao todo, eram 62 expostos no Museu.

Os meteoritos de Patos de Minas são o hexadedrite de 32 kg e o octahedrite de 200kg, encontrando na região do Areado por volta de 1925. Em 2013, o Patos Hoje já havia noticiado a existência dos meteoritos. O Museu Nacional é a instituição científica e o museu mais antigos do Brasil, tendo em maio deste ano completado 200 anos. A visitação média mensal é de 5 a 10 mil pessoas.

Fotos: Imagens da Internet