As imagens da confusão flagraram o momento em que Luiz Fernando, o Mascotinho, saca de uma arma de fogo.

A Polícia Civil já começou a investigar o tiroteio que deixou três mortos e um ferido na noite desse domingo de Páscoa (21) na MGC 354 em Patos de Minas. Imagens mostram as vítimas envolvidas em uma confusão em um Encontro de Som Automotivo que acontecia na cidade de Presidente Olegário momentos antes do crime. Dois deles aparecem armados. Segundo a Polícia, eles chegaram a efetuar disparos durante o encontro.

A confusão envolvia principalmente mulheres, mas as imagens da confusão flagraram o momento em que Luiz Fernando, o Mascotinho, saca de uma arma de fogo. Os seguranças conseguem controlar os ânimos e ninguém fica ferido com maior gravidade. Depois da confusão, o grupo entra no Fiat/Punto de Mascotinho e o grupo de seis pessoas segue de volta para Patos de Minas.

Faltavam apenas alguns quilômetros para chegar à Companhia da Polícia Militar Rodoviária, quando o veículo do grupo foi parado a tiros. Foram dezenas de disparos de pistolas .380. Luiz Fernando, o Mascotinho, também estava armado, mas não teve chances de revidar. Ele foi o primeiro a ser atingido.  Maria Alice, que estava logo atrás também foi alvejada e morreu na hora. Alisson Menezes da Silva, de 18 anos, correu, mas foi perseguido e morto com mais de 10 tiros. Um adolescente de 16 anos que também estava no carro foi alvejado na perna, mas conseguiu se esconder no mato. A mulher e a filha de Mascotinho foram as únicas a saírem ilesas da chacina.

A Polícia Civil já trabalha nas investigações. O delegado regional Luiz Mauro Sampaio falou sobre o crime nesta manhã, mas não quis adiantar detalhes do inquérito. Os investigadores analisam se o crime foi motivado pela confusão que as vítimas se envolveram momentos antes no encontro de som automotivo em Presidente Olegário, mas a hipótese mais provável é de um acerto de contas entre grupos rivais da parte alta da cidade.

Mascotinho era investigado por mais de um homicídio ocorrido na cidade. Segundo Luiz Mauro, a Polícia Civil vai usar a tecnologia para chegar aos autores da chacina. “Aqueles que cometeram o crime tenham certeza que serão identificados pela Polícia Civil e presos”, concluiu o delegado regional.