Em Patos de Minas, cerca de 55 profissionais estão em greve.

A greve dos servidores da educação começou no dia 08 de Março. Servidores de 12 escolas de Patos de Minas aderiram à greve. Após 35 dias, a greve continua, mas foi reduzida pela metade. Atualmente, profissionais de apenas 6 escolas e da Superintendência Regional de Ensino estão parados. A principal reivindicação é o pagamento do piso nacional dos salários dos professores. Vários alunos estão indo para a casa mais cedo devido à paralisação.

Segundo o Diretor do Departamento Jurídico da Subsede do SINDUTE, Humberto di Donato, nesta última terça-feira (10) foi aprovada a continuidade da greve em uma assembleia estadual. Em Patos de Minas, cerca de 55 profissionais estão em greve nas escolas Marcolino de Barros, Antônio Dias Maciel - Normal, Ilídio Caixeta, Paulo Borges, Paulina Porto e Guiomar de Melo além de servidores da Superintendência Regional de Ensino.

A equipe do Patos Hoje foi até algumas escolas na tarde de dessa quarta-feira (12) e na manhã desta quinta-feira (12) e verificou que vários alunos estão tendo que deixar a escola mais cedo pela falta de professores. Alguns pais chegaram a se manifestar contra a greve, nas redes sociais. Ainda Segundo Humberto Di Donato, haverá uma próxima assembleia estadual no dia 18, próxima quarta-feira, no pátio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais- ALEMG.

De acordo com Humberto, na assembleia de terça, foi avaliada a Proposta de Emenda à Constituição Mineira que será apresentada pela ALEMG com o objetivo de inserir o Piso Salarial na Constituição Estadual. “Estamos confiantes que será um processo rápido de tramitação na ALEMG. Na próxima semana, o SINDUTE/MG tem uma reunião com a presidência da Assembleia Legislativa para tratar do cronograma de votação da PEC”, contou.

Ele aproveitou para falar também sobre o concurso realizado no último domingo, quando foram registradas diversas reclamações. “Foi aprovada uma moção de repúdio pela assembleia estadual, sobre o fato de terem ocorridos vários problemas com relação a realização do concurso. O SINDUTE/MG já solicitou ao Governo do Estado explicações para as práticas relatadas e pediu que os gestores do concurso sejam responsabilizados e que as pessoas que fizeram o concurso não fiquem prejudicadas”, concluiu.