Para festejar a data junto com os colegas e familiares, o baile para muitos é indispensável.

Chegar ao final de um curso de graduação é o sonho de qualquer universitário. Para festejar a data junto com os colegas e familiares, o baile para muitos é indispensável. Foi para isso que os formandos dos cursos de Engenharia, Fisioterapia, Enfermagem e Psicologia contrataram e pagaram durante os anos de curso. No entanto, o evento que seria realizado no dia 21 de julho foi cancelado no início da semana pela empresa contratada para execução do serviço.

De acordo com o formando em Engenharia Civil, Leonardo Vinícius, membro da Comissão de Formatura, foi feito um contrato com a Empresa REALIZZARE para a solenidade de formatura e nessa segunda-feira (09), receberam um email dizendo que não haveria mais o baile. Ele contou que está fazendo o levantamento da multa contratual referente ao cancelamento dos fornecedores e providenciando a devolução dos recursos para os alunos adimplentes.

No entanto, ele disse que os cerca de 20 formandos que aderiram ao contrato estão em dia com os pagamentos e se há inadimplentes, que é o que ele está alegando, os formandos não tem nada a ver. “Foram unidas 4 turmas para fazer este baile, devido as turmas serem pequenas. Muitos já pagaram vestidos caros e passagens de ônibus de outros estados para que os familiares possam participar da festa. O prejuízo não é só os cerca de R$4800,00 que pagamos”, disse.

Outros estudantes protestaram contra o cancelamento. “Ficamos na mão. Nosso sonho foi cancelado por um email... dá para acreditar?”, questionou outra universitária da comissão de formatura. Segundo Leonardo, já tentaram convencê-lo a fazer o baile, mas a resposta foi negativa.

De acordo com o Leonardo, o responsável falou que fará uma planilha para devolver o dinheiro para os alunos. “O dinheiro investido gira em torno de R$4800,00 para cada formando”, disse. Com relação à colação de grau, Leonardo informou que foi reservado o salão nesta tarde e a solenidade está confirmada.

O Patos Hoje tentou contato com a REALIZZARE nos telefones fornecidos pelo site da empresa e também por email, mas até a publicação dessa reportagem não conseguiu falar com os responsáveis.