Familiares dos 44 tripulantes do submarino argentino ARA San Juan, que esteve desaparecido mais de um ano no Oceano Atlântico e foi localizado no sábado passado, pediram neste domingo que a embarcação seja retirada do fundo mar e ajude a saber a verdade sobre o que aconteceu.

Os parentes dos marinheiros se reuniram na Base Naval da cidade na província de Buenos Aires do Mar del Plata, aonde tinha que ter chegado o submarino se em 15 de novembro de 2017 não tivesse sofrido a "implosão" que segundo a Marinha fez com que ficasse no fundo do oceano, a 907 metros de profundidade.

Apesar de haver diferenças de opinião entre os familiares, já que surgiram vozes como a de Jorge Bergallo - pai de um dos tripulantes -, que preferem que o San Juan, e portanto os corpos dos marujos, repousem no mar, muitas pessoas próximas à tripulação exigem que ele seja recuperado.

"Pedimos que o San Juan seja resgatado. A maior parte dos parentes quer. Não nos basta uma foto. Não vamos baixar a guarda. Aqui não acabou a história: queremos saber a verdade e não vamos parar", disse durante a manifestação Luisa Rodríguez, mãe de Gabriel Alfaro Rodríguez.

O ministro da Defesa, Oscar Aguad, reiterou neste domingo que a "Argentina não conta com meios técnicos para resgatar o submarino, e não deve haver no mundo nenhuma tecnologia para extrair de 900 metros de profundidade uma embarcação de 2.300 toneladas de peso".

Fonte: Agência EFE